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Há 5 anos, final de Avenida Brasil mexeu com Dilma e ameaçou causar apagão

Reprodução/Globo

Nina (Débora Falabella) apontou arma para Carminha (Adriana Esteves) em Avenida Brasil - Reprodução/Globo

Nina (Débora Falabella) apontou arma para Carminha (Adriana Esteves) em Avenida Brasil

REDAÇÃO

Publicado em 19/10/2017 - 6h22

Em 19 de outubro de 2012, Avenida Brasil chegava ao fim com 52 pontos no Ibope, marca que finalmente pode ser superada nesta sexta (20) pelo último capítulo de A Força do Querer. A novela de João Emanuel Carneiro foi um fenômeno de audiência e repercussão nas redes sociais. Tanto que chegou a ameaçar o fornecimento de energia elétrica e fez a então presidente do país mudar sua agenda para não perder o desfecho de Nina (Débora Falabella) e Carminha (Adriana Esteves).

Atração mais vista da TV aberta em 2012, Avenida Brasil teve 1 hora e 11 minutos de duração no episódio final. A novela foi o grande evento da noite, e a presidente Dilma Rousseff sabia disso _ela acompanhava a novela, de acordo com sua assessoria. Dilma tinha compromisso marcado para a mesma noite, um comício da campanha de Fernando Haddad para prefeito de São Paulo.

A direção do PT, partido dos dois políticos, achou melhor adiar o compromisso para o dia seguinte, para não correr o risco de ter um comício vazio por causa da novela. Realizado no sábado (20), o evento teve participação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Avenida Brasil também mexeu com um dos órgãos mais importantes do país, o ONS (Operador Nacional do Sistema, que controla a distribuição de energia elétrica). Havia a expectativa de que o último capítulo gerasse um efeito chamado "rampa de carga". 

É o que acontece quando, nos primeiros minutos após um evento de grande audiência, as pessoas voltam a se dedicar a atividades que tinham deixado para depois (como tomar banho, abrir a geladeira). Esse aumento súbito de consumo de eletricidade em muitas casas pode gerar uma demanda maior do que o fornecimento de energia é capaz de atender e provocar um apagão.

Por prevenção, o ONS determinou que as operadoras gerassem folga de energia e que as linhas de transmissão operassem com capacidade ociosa. As medidas funcionaram, e não houve blecaute após os créditos subirem na tela.

O final de Avenida Brasil também foi comentado internacionalmente. Os jornais The Guardian (do Reino Unido) e Washington Post (dos Estados Unidos) enfatizaram o sucesso da novela que retratou a classe C e deixou o subúrbio carioca no centro da trama.

Já a revista Forbes destacou que Avenida Brasil rendeu R$ 2 bilhões de faturamento para a Globo, maior lucro alcançado até então por uma produção televisiva da América Latina.

reprodução/Globo

No último capítulo, Cadinho (Alexandre Borges) oficializou a união com suas três mulheres

Festa no subúrbio
Depois de ser exibida no Brasil, a novela foi vendida para 132 países. Na Argentina e em Portugal, por exemplo, os moradores do bairro do Divino fizeram muito sucesso, e os atores foram recebidos em eventos como celebridades internacionais.

O último capítulo começou com a rendição da grande vilã, Carminha. Ela entregou uma arma para que Nina a matasse, mas a mocinha preferiu entregá-la à polícia.

A antagonista então confessou que era a assassina de Max (Marcello Novaes), seu amante. Depois de cumprir pena na cadeia, Carminha voltou às origens no lixão e foi perdoada por Nina.

Por sua vez, a mocinha teve uma filha com Jorginho (Cauã Reymond), sua paixão de infância. Os três se juntaram a um grande almoço festivo na casa de Tufão (Murilo Benício), com toda a família reunida.

Outras duas festas animaram o último capítulo. A primeira foi o casamento de Cadinho (Alexandre Borges) com suas três mulheres, Noêmia (Camila Morgado), Verônica (Débora Bloch) e Alexia (Carolina Ferraz). A segunda foi a comemoração da vitória do time de futebol do Divino, que conseguiu conquistar uma vaga na primeira divisão do campeonato estadual.

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