Menu
Pesquisar

Buscar

Facebook
X
Instagram
Youtube
TikTok

Primeiro papel na TV

Fenômeno de Que Horas Ela Volta?, atriz sofre com cenas violentas em Justiça

Estevam Avellar/TV Globo

A atriz Camila Márdila em cena como a personagem Regina de Justiça, da Globo - Estevam Avellar/TV Globo

A atriz Camila Márdila em cena como a personagem Regina de Justiça, da Globo

FERNANDA LOPES

Publicado em 5/9/2016 - 5h01

Premiada no festival de Sundance pelo desempenho no filme Que Horas Ela Volta?, Camila Márdila, 28 anos, fez sua estreia na TV aberta como a Regina da minissérie Justiça. Sua personagem é uma vendedora ambulante que se casou com o assassino Vicente (Jesuíta Barbosa) e se envolveu na realidade conturbada e dramática do marido. Em sua primeira experiência na Globo, a atriz já encara muitas cenas fortes e violentas. E sente o baque.

"Eu sempre acho as cenas de briga muito difíceis e cansativas, e o que não falta na minissérie são momentos densos de embate. Apesar disso, cenas assim me permitem descobrir muito sobre minhas fraquezas e servem muito ao aprendizado. E dias de trabalho com novas descobertas me dão mais gás para o dia seguinte", explica.

Regina, a personagem de Camila, é uma mulher batalhadora que vende empadinhas na praia em Recife. Durante uma visita ao pai na cadeia, ela conheceu Vicente. Os dois se apaixonaram, se casaram e têm uma filha. Regina quer começar uma nova rotina, ao lado do marido livre, mas fica incomodada com a presença da vingativa Elisa (Debora Bloch). Na história, Elisa é mãe de Isabela (Marina Ruy Barbosa), que era noiva de Vicente e foi assassinada por ele ao ser flagrada com outro.

A minissérie chega à metade nesta semana, mas a atriz já formou seu veredicto sobre desfecho da história. "Vicente pagou pelo seu crime sendo condenado e preso. A partir do momento em que ele é solto, seus próprios demônios se tornam sua prisão e sua perdição. O justo para ele talvez seja conseguir se perdoar, alcançar uma paz com ele mesmo que o permita seguir com a vida. Mas, infelizmente, esse é um processo bem complexo", analisa.

Divulgação/pandora filmes

As atrizes Camila Márdila e Regina Casé em cena do filme Que Horas Ela Volta?, de 2015

A personagem é a segunda pernambucana que a atriz, natural de Brasília, interpreta. A primeira foi Jéssica, de Que Horas Ela Volta?, filme da diretora Anna Muylaert lançado no ano passado, que rendeu o prêmio de melhor atriz no Festival de Sundance, nos Estados Unidos, dividido com Regina Casé.

Antes de entrar para o elenco de Justiça, o único trabalho dela na TV havia sido a participação em um episódio da série PSI, da HBO. Camila começou a carreira de atriz aos 11 anos e estudou comunicação social na UnB, mas nunca se sentiu próxima das produções de televisão. "Sempre pensei que se a TV, que era o veículo mais distante de mim, fosse para acontecer, ela apareceria como resultado de um trabalho constante e suas reverberações", afirma.

Fã de Debora Bloch e Adriana Esteves, agora ela tem a chance de contracenar com as duas em Justiça, que considera diferente de todos os trabalhos que já fez. "Essa é uma série muito especial, o próprio formato é inovador. Com seus múltiplos pontos de vista, já propicia uma experiência diferente de qualquer coisa. Temos que estar sempre muito atentos à perspectiva adotada em cada cena, qual seu lugar dentro da trama toda, porque é uma teia complexa de acontecimentos, além da intensidade dramática de todas as cenas", conta.

Além de gravar a minissérie, Camila ensaia uma nova peça, de Felipe Hirsch, que estreia neste mês. Ela confessa que prefere se dedicar a um projeto de cada vez para não sofrer demais com sua ansiedade, mas não negaria um papel em uma novela da Globo. "Eu sou muito aberta a convites e novos projetos. Independentemente do formato, se a história, a proposta e a parceria me interessarem, estou dentro", conclui.


► Curta o Notícias da TV no Facebook e fique por dentro de tudo na televisão

► Siga o Notícias da TV no Twitter: @danielkastro

Mais lidas


Comentários

Política de comentários

Este espaço visa ampliar o debate sobre o assunto abordado na notícia, democrática e respeitosamente. Não são aceitos comentários anônimos nem que firam leis e princípios éticos e morais ou que promovam atividades ilícitas ou criminosas. Assim, comentários caluniosos, difamatórios, preconceituosos, ofensivos, agressivos, que usam palavras de baixo calão, incitam a violência, exprimam discurso de ódio ou contenham links são sumariamente deletados.