Egídio dá spoiler de sua maior maldade com 'palavra maldita' em Renascer

O coronel Egídio (Vladimir Brichta) não foi criticado apenas por assediar Joaninha (Alice Carvalho) no capítulo desta sexta (23) do remake de Renascer. O fazendeiro também deixou escapar que vai ser o pior patrão do mundo ao empregar a palavra "colaboradores" no lugar de "trabalhadores". "Eufemismo para explorado", brincou um perfil no X (antigo Twitter).

O próprio Tião Galinha (Irandhir Santos) já percebeu que caiu em uma cilada ao chegar para o primeiro dia de trabalho no folhetim de Bruno Luperi. Ele foi humilhado pelo capataz da fazenda --e bem na frente de todos os outros agricultores.

Para piorar a situação, o catador de caranguejo nem imaginava que o próprio patrão ia atrás da mulher dele. "Pode me chamar de Egídio. Seu criado", disse o produtor rural, cheio de segundas intenções com Joaninha.

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"Criado? Criado aqui somos a gente", respondeu ela. "Deixa eu dizer, aqui nas minhas terras não tem essas coisas de patrão e empregado. Vocês são todos os meus colaboradores", emendou o personagem de Vladimir Brichta.

Diversos internautas apontaram que a palavra é geralmente utilizada em ambientes de trabalho tóxicos, até como uma justificativa para explorar –ainda mais– os trabalhadores.

"Quando fala assim, já sabemos que é furada", apontou Renata Fenty. "Egídio dizendo que não tem empregado e, sim, colaboradores. O texto é certeiro", elogiou Zé Guilherme.

"Colaboradores? Egídio é a cara do neoliberalismo", acrescentou um perfil identificado apenas como Mundinho Darsinal. "Está para nascer uma palavra mais irritante do que colaboradores. Está na moda", seguiu Tatá.

Renascer foi escrita e criada pelo autor Benedito Ruy Barbosa. A primeira versão foi ao ar na Globo em 1993. Bruno Luperi é neto do novelista e responsável pela adaptação da saga rural que estreou no horário nobre em janeiro. O remake deve ser substituído por uma nova trama de João Emanuel Carneiro em setembro.

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