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AÇÃO SOCIOEDUCATIVA

Efeito Camila: Em 2001, drama de Laços de Família incentivou doações de medula

REPRODUÇÃO/TV GLOBO

Carolina Dieckmann caracterizada como Camila em Laços de Família: na cena, atriz chora em direção a câmera e toca seu couro cabeludo recém cortado

Camila (Carolina Dieckmann) em Laços de Família: drama da jovem incentivou doações de medula óssea

REDAÇÃO

redacao@noticiasdatv.com

Publicado em 7/1/2021 - 6h55

Em 2001, o público brasileiro parou para assistir ao drama de Camila (Carolina Dieckmann) em Laços de Família. Diagnosticada com leucemia, a personagem de Manoel Carlos fez história na dramaturgia, e a Globo aproveitou a trama para incentivar a doação de medula óssea com uma ação socioeducativa. A estratégia deu certo e foi chamada de Efeito Camila.

De acordo com o site Memória Globo, o Efeito Camila explica o aumento nas doações de medula óssea no Brasil semanas após o encerramento da primeira exibição da trama. Isso aconteceu em fevereiro de 2001.

"Nas semanas que se seguiram ao capítulo final de Laços de Família, o Instituto Nacional do Câncer registrou 149 novos cadastramentos. Antes, o índice era de dez por mês", diz o texto no acervo da emissora. 

A iniciativa aconteceu pelo modo como a narrativa foi abordada por Manoel Carlos. Durante o período de tratamento de Camila, o público entendeu que somente um transplante de medula óssea poderia salvar a personagem e, para isso acontecer, era necessário que houvesse um doador compatível com o paciente.

De acordo com o instituto, o tratamento é uma das alternativas para curar pessoas com doenças que atingem as células do sangue. Na cirurgia, parte da medula óssea sadia do doador é inserida no paciente doente depois que as células provenientes da patologia são destruídas por uma intervenção.

Ação incentivou cena histórica

Para fazer a ação socioeducativa acontecer, a Globo pensou em uma cena impactante de Camila para um comercial de incentivo a doação de medula óssea. O registro escolhido foi o momento em que a estudante tem seus cabelos cortados em razão dos efeitos da quimioterapia.

Em entrevista ao Notícias da TV, Carolina Dieckmann explicou que a cena icônica não estava escrita originalmente para a trama do folhetim. "O roteiro parava na sequência em que eu me olhava no espelho e perdia alguns tufos. Em seguida, o Edu [Reynaldo Gianecchini] já me via de cabeça raspada", disse.

Assim, o momento intermediário entre as cenas passaria apenas no comercial: "O Ricardo Waddington [diretor da trama] me colocou em uma cadeira e filmou para um comercial sobre doação de medula óssea. Foi tão forte que entrou no ar [na própria novela], e naquele ano as doações bateram recorde", completou a intérprete da personagem. 

Confira o comercial:


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