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Fracassos

De série rejeitada a novela desastrosa: 5 flops dos protagonistas do horário nobre

Divulgação/TV Globo

Giovanna Antonelli interpretou a médica Alma na fracassada novela Três Irmãs (2008) - Divulgação/TV Globo

Giovanna Antonelli interpretou a médica Alma na fracassada novela Três Irmãs (2008)

REDAÇÃO

Publicado em 13/9/2018 - 5h22

Giovanna Antonelli está mandando bem em Segundo Sol, em que pese a burrice de sua personagem, Luzia. A atriz, no entanto, tem no currículo uma protagonista que gostaria de esquecer: a médica atrapalhada Alma, de Três Irmãs (2008). Seus colegas de elenco Adriana Esteves, Deborah Secco e Emilio Dantas também colecionam fracassos.

A personagem-bomba de Giovanna em Três Irmãs tinha um viés cômico, mas não fez nem cócegas no público. Foi a última novela do autor Antonio Calmon na Globo, um completo flop.

A trama dava menos audiência do que Malhação, a reprise do Vale a Pena Ver de Novo e até da concorrente Os Mutantes: Caminhos do Coração, da Record.

As rivais de Giovanna em Segundo Sol também passaram por fases difíceis. Adriana Esteves teve depressão em Renascer (1993) e até chorou nos bastidores de Babilônia (2015). Já Deborah Secco esteve no elenco de Suave Veneno (1999), novela encurtada e confusa que afugentou o público

Confira os trabalhos fracassados de atores de Segundo Sol e O Tempo Não Para:

REPRODUÇÃO/tv GLOBO

Em Suave Veneno (1999), Deborah Secco era uma garota que queria ser famosa e rica

Suave Veneno (1999) – Deborah Secco
Aos 20 anos, antes de emplacar seus maiores sucessos e virar símbolo sexual da TV, Deborah Secco fez parte da problemática Suave Veneno. A novela de Aguinaldo Silva deveria ter suspense e reviravoltas a cada 30 capítulos, mas teve cenas cortadas desde o começo _os três capítulos iniciais foram condensados em apenas um.

As trajetórias de vários personagens e o ritmo de narrativa foram alterados, e o público não se engajou na história. Só depois do capítulo 70 a novela fluiu e teve momentos melhores, mas ainda assim terminou com média terrível para os anos 1990: 38 pontos no Ibope. Em seu livro O Circo Eletrônico, o diretor Daniel Filho assumiu a culpa pelos erros.

DIVULGAÇÃO/tv GLOBO

A vilã invejosa Inês foi a personagem de Adriana Esteves na fracassada Babilônia (2015)

Babilônia (2015) – Adriana Esteves
Não é exagero dizer que Babilônia foi o mico do ano na TV em 2015. Adriana Esteves vinha de seu maior sucesso até então (a Carminha de Avenida Brasil), e o primeiro capítulo impressionou a crítica, mas no conjunto da obra a novela foi uma bomba. Os protagonistas não empolgaram, o público conservador não aceitou um romance gay, muitas mudanças foram feitas e atores até choravam nos bastidores. Babilônia terminou com média geral de 25,4 pontos, um fiasco total.

Adriana Esteves também superou um fracasso pessoal na TV. Em 1993, foi muito criticada pelo desempenho como protagonista de Renascer. A repercussão negativa foi tão intensa para a atriz que ela entrou em depressão. Chegou a ser escalada para viver a Babalu de Quatro por Quatro (1994), mas desistiu do papel, que ficou com Letícia Spiller. "Foram os anos mais difíceis da minha vida", disse a atriz em entrevista à revista Marie Claire.

DIVULGAÇÃO/RECORD

O ator Emilio Dantas viveu o cantor de cruzeiros Gino na novela Máscaras (2012), da Record

Máscaras (2012) – Emilio Dantas
Bem antes de estrear na Globo em Além do Tempo (2015), Emilio Dantas fez carreira na Record. O ator trabalhou na minissérie bíblica Sansão e Dalila (2012) e logo depois entrou para o elenco da desastrosa Máscaras (2012). Escrita por Lauro César Muniz, a novela enfrentou vários problemas, desde trama confusa que não empolgava a capítulos no ar após a meia-noite, devido a exibições de A Fazenda.

O elenco culpou a imprensa pela repercussão negativa e fez até uma "carta de amor a Máscaras", mas não houve salvação. A obra chegou ao fim com quase metade da audiência do primeiro capítulo (média geral de 5,9 pontos, contra 11 pontos do início) e foi encurtada em 104 capítulos _dos 220 previstos, teve apenas 116.

DIVULGAÇÃO/tv GLOBO

Juliana Paiva viveu Lili, que se mudou para uma comunidade secreta em Além do Horizonte

Além do Horizonte (2013) – Juliana Paiva
Confusa e pretensiosa, Além do Horizonte foi a primeira chance que Juliana Paiva teve de ser protagonista, após fazer sucesso em Malhação (2012). Mal sabia a atriz que ela estava entrando em uma cilada. A novela de Carlos Gregório e Marcos Bernstein misturava mistérios dignos de Lost (2004-2010) com uma comunidade amazônica, onde apareciam monstros e uma lama que engolia personagens.

Tinha tudo para dar errado, e deu: Além do Horizonte foi rejeitada pelo público e entrou para a história como um dos maiores fiascos da Globo, atrás apenas de Geração Brasil (2014).

divulgação/tv globo

Cleo interpretou Sabrina, uma psicóloga claustrofóbica na flopada série Supermax (2016)

Supermax (2016) – Cleo
Cleo (que na época ainda era Pires) participou do elenco do maior flop da Globo em 2016. Supermax, a primeira série de terror da emissora, não agradou ao público com as histórias dos presidiários em um cativeiro macabro. Na reta final, a produção derrubava pela metade o ibope que herdava de Nada Será Como Antes. Terminou como a pior audiência da história dos seriados da Globo. Teve menos público até do que a americana Lista Negra.

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