De humilhada a exaltada, Angelina põe Terra e Paixão no bolso e ofusca até Aline

Angelina (Inez Viana) levou a classe operária ao paraíso nos últimos capítulos de Terra e Paixão. A governanta é uma das principais suspeitas pelo assassinato de Agatha (Eliane Giardini), vingando-se não só de uma paixão não correspondida. Ela também foi humilhada diversas vezes pela mãe de Caio (Cauã Reymond) --sofrendo mais do que nas mãos de Irene (Gloria Pires).

Na última semana, a funcionária dos La Selva teve mais destaque do que os próprios protagonistas. Ela foi responsável por colocar um ponto-final nos crimes de Agatha, roubando uma amostra da "erva do capeta" utilizada para envenenar Antônio (Tony Ramos).

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No capítulo de quinta (7), a personagem de Inez Viana ainda jurou que não deixaria mais a vilã fazer mal a Antônio. O fazendeiro humilhou metade da cidade, deixou um rastro de destruição, mas ao menos sempre foi um bom patrão --na medida do possível-- para ela.

Essa "luta de classes" já foi explorada à exaustão e com bastante sucesso na ficção. Angelina se tornou uma espécie de quarta empreguete, vingando-se de uma patroa abusiva assim como Penha (Taís Araujo), Cida (Isabelle Drummond) e Rosário (Leandra Leal) em Cheias de Charme (2012).

A empregada deu um chega para lá nas cenas insólitas relacionadas à sua virgindade, como quando flagrou Luigi (Rainer Cadete) apenas de cueca, para se tornar uma espécie de Nina (Débora Falabella) em Avenida Brasil (2008).

Não à toa, ela foi chamada até mesmo de "craque do jogo" nas redes sociais por ter acabado com os planos de Agatha. Os internautas, inclusive, espalharam uma teoria de que ela é a cabeça de um esquema que também envolveu Antônio e Irene para calar a ex-presidiária.

Angelina até tem um álibi para escapar do interrogatório de Marino (Leandro Lima), já que realmente estava dormindo quando Agatha foi alvejada por três tiros no peito. A autópsia, porém, vai mostrar que a governanta pode muito bem ter aprontado.

Afinal, a antagonista de Eliane Giardini foi envenenada antes de cair da escada e quebrar o pescoço. A empregada é uma das poucas pessoas que realmente teve acesso a um dos piores venenos dela --ao maior estilo "quem bate cartão, mata o patrão".