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TRABALHO ESCRAVO

Conversa de coronéis em Renascer toca em ferida do agro de Terra e Paixão

REPRODUÇÃO/TV GLOBO

Montagem com o ator Antonio Calloni como Berlamino à esquerda e Enrique Diaz como Firmino à direita em Renascer

Os coronéis Berlamino (Antonio Calloni) e Firmino (Enrique Diaz) no remake de Renascer

DANIEL FARAD

vilela@noticiasdatv.com

Publicado em 24/1/2024 - 21h00

Uma conversa entre Belarmino (Antonio Calloni) e Firmino (Enrique Diaz) em Renascer abordou um assunto que ganhou mais destaque nos últimos dias. Os coronéis se surpreenderam ao descobrir que José Inocêncio (Humberto Carrão) não mantinha trabalhadores em situação análoga à escravidão. O trecho foi exibido na terça (24), logo após o site De Olho nos Ruralistas denunciar que o Ministério Público do Trabalho (MPT) havia encontrado trabalhadores em situações degradantes em uma fazenda no Mato Grosso do Sul.

A região foi exatamente a mesma mostrada em Terra e Paixão, que recentemente esteve no centro de outra discussão. Outra fazenda, que serviu de cenário à trama, foi acusada de desmatamento e uso irregular de agrotóxicos, o que é rebatido pelo Grupo Valor.

Na ficção, o sucesso das plantações de José Inocêncio atraiu a inveja dos demais latifundiários da região, comparado até mesmo à praga vassoura-de-bruxa que destruiu boa parte das lavouras de cacau.

"O amigo já viu o cacau que ele está produzindo? Rapaz, da melhor qualidade, nem parece que pegou aquela roça infestada anos atrás", apontou Firmino, que tentava convencer o vizinho a unir forças contra o personagem de Humberto Carrão.

"Deve ser sorte de principiante, é fácil ser competente com 50 hectares. Quero ver quando tiver que contratar mão de obra, quando a vigilância do trabalho estiver em cima, a Justiça do Trabalho", disse o produtor, em referência à utilização de trabalho escravo.

"Pior que ele faz tudo direito, já cerquei daqui, dali, mas não tem jeito, não", devolveu Firmino, completamente chocado.

À reportagem, o Grupo Valor esclarece que a fazenda que foi acusada de utilizar trabalho escravo não foi a mesma utilizada nas gravações de Terra e Paixão. A propriedade também é da empresa, mas está sob a administração de arrendatários, uma prática comum no agronegócio.

O grupo acrescentou ainda que não faz parte das investigações do Ministério Público e disse ter tomado as medidas cabíveis, sob pena de rescisão do arrendamento.

Leia nota na íntegra:

"O Grupo Valor não é parte das investigações conduzidas pelo MPMS ou por qualquer outra autoridade relacionadas a condições de trabalho dos colaboradores contratados pelos arrendatários da Fazenda Salto.

É importante destacar que todas as contratações realizadas pelo Grupo Valor seguem rigorosamente a legislação vigente, e a empresa preza pelo bem estar de seus colaboradores e familiares, provendo infraestrutura e condições de trabalho de acordo com as melhores práticas de desempenho ambiental e social, sempre com especial atenção em promover impactos positivos nas comunidades locais".


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