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TV paga

Pesquisa revela 'luta de classes' por programas dublados e legendados

Divulgação

Andres Parra em Pablo Escobar, série do +Globosat que só teve versão dublada na TV - Divulgação

Andres Parra em Pablo Escobar, série do +Globosat que só teve versão dublada na TV

DANIEL CASTRO

Publicado em 12/2/2016 - 11h45

Uma pesquisa feita pelo Ibope para a PTS, empresa que monitora o mercado de televisão por assinatura, revela uma espécie de luta de classes em torno da programação da TV paga. A preferência por programas dublados e legendados divide os telespectadores em dois grupos: pobres e ricos. A pesquisa explica porque muitas programadoras, como HBO e Telecine, têm versões de canais somente com conteúdo dublado. Explica também porque as programadoras são bombardeadas quando exibem programas sem áudio original ou desabam no Ibope quando optam por não dublar séries e filmes.

De acordo com a pesquisa, a classe A, a mais rica, prefere programas legendados (46%). Já na classe C, a emergente, somente 14% apreciam legendas; a grande maioria (64%) quer mesmo é ver programa dublado em português.

Com o crescimento do poder aquisitivo nos últimos anos, a TV por assinatura cresceu principalmente na classe C. Hoje, ela é maioria. Na média geral, 58% dos que pagam para ver televisão preferem programas dublados. Só 20% fazem questão de ver programas com legendas em áudio original (quase sempre, em inglês). Na outra extremidade, 10% dos assinantes afirmam que só veem conteúdo brasileiro _esse percentual é levemente maior (12%) na classe C.

A classe B, geralmente formada por pessoas que eram da classe C e enriqueceram, é fiel às origens, revela também a pesquisa: 56% preferem conteúdo dublado. 

O Ibope ouviu 8.482 assinantes de todo o país. 


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