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ELECTRIC STATE

Netflix esconde maior vexame de sua história em mensagem para acionistas

Divulgação/Netflix

Chris Pratt abre a boca e faz expressão de choque em cena do filme The Electric State

Chris Pratt em cena do filme The Electric State (2025), fracasso bilionário da Netflix

LUCIANO GUARALDO

luciano@noticiasdatv.com

Publicado em 17/4/2025 - 18h00

Nesta quinta-feira (17), a Netflix soltou o tradicional balanço do último trimestre para seus acionistas e elencou uma série de boas notícias: de aumento de receita ao sucesso de Adolescência (2025). A plataforma, porém, não fez nenhuma referência ao filme The Electric State (2025), que custou US$ 320 milhões (R$ 1,8 bilhão) e decepcionou na audiência, tornando-se o maior vexame da história do streaming.

Estrelado por Millie Bobby Brown (a Eleven, de Stranger Things) e Chris Pratt (de Jurassic World) e dirigido pelos irmãos Joe e Anthony Russo, responsáveis por Vingadores: Ultimato (2019), The Electric State foi detonado pela crítica e não conquistou o público, sendo superado até pelo longa da Patrulha Canina.

Segundo dados divulgados pela própria Netflix, a produção bilionária conseguiu 25,2 milhões de visualizações completas na sua estreia, entre 10 e 16 de março, e depois foi só ladeira abaixo. Em quatro semanas, acumulou 59,1 milhões de views --um desempenho decente para filmes comuns, mas não para um que custou tão caro para a plataforma.

Menos de um mês após sua estreia, Electric State já não aparecia mais no Top 10 de filmes de língua inglesa mais vistos no intervalo de sete dias. Para efeito de comparação, o romance A Lista da Minha Vida conseguiu mais visualizações em três semanas do que a superprodução em quatro --e, certamente, fez um rombo muito menor nos cofres da empresa.

Assim, não chega a ser uma surpresa que Ted Sarandos e companhia preferiram destacar os bons resultados do romance água com açúcar e varrer o flop de Millie Bobby Brown para debaixo do tapete --ele sequer é citado na seção de conteúdo da carta aos acionistas.

Na mensagem, a Netflix valoriza A Lista da Minha Vida, diz que Sofia Carson é uma estrela em ascensão na plataforma e ressalta que ela estrelará outro longa, My Oxford Year, que será lançado pela empresa em breve.

Abre aqui, esconde ali

Enquanto a Netflix tem sido mais transparente na divulgação do consumo de seus conteúdos, ela optou por esconder outro aspecto de seu funcionamento. Pela primeira vez em um balanço trimestral, a companhia não revelou quantos assinantes tem --ela já havia adiantado que pararia de anunciar esse índice no registro anterior.

Ela disse, porém, que sua receita cresceu no primeiro trimestre de 2025 por causa de três fatores fundamentais: aumento na base de clientes, no preço cobrado pelas assinaturas e na verba publicitária.


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