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PRESO NOS EUA

Get me Roger Stone: documentário da Netflix mostra poder de conselheiro de Trump

REPRODUÇÃO/NETFLIX

Assessor durante a campanha presidencial dos EUA em 2016, Roger Stone segura camiseta 'Trump contra todos' - REPRODUÇÃO/NETFLIX

Assessor durante a campanha presidencial dos EUA em 2016, Roger Stone segura camiseta 'Trump contra todos'

VINÍCIUS ANDRADE

Publicado em 25/1/2019 - 17h30

Preso pelo FBI nesta sexta (25), o estrategista político Roger Stone é tema de um documentário disponível na Netflix. O marqueteiro trabalha para o Partido Republicano dos Estados Unidos desde a década de 1970, quando atuou na campanha de reeleição de Richard Nixon (1913-1994). Nas eleições norte-americanas de 2016, Stone foi um dos assessores do então candidato à presidência Donald Trump. 

Solto poucas horas depois da prisão, após pagar US$ 250 mil (R$ 943 mil) de fiança, Stone foi detido porque é alvo de sete acusações de obstrução de justiça e falso testemunho descobertas durante investigações de um suposto conluio entre a Rússia e a campanha de Trump. 

No documentário da Netflix, o marqueteiro explica quais são as suas regras para conseguir fazer com que os candidatos que assessora tenham sucesso nas corridas eleitorais. Esses são alguns dos mandamentos de Roger Stone: melhor ser infame do que nunca ser famoso, ataque e nunca defenda, nada é verdadeiro, o ódio motiva mais do que o amor, e para vencer, precisa fazer de tudo. 

Sem escrúpulos, dono de personalidade excêntrica e envolvido em escândalos sexuais, Stone participou das campanhas presidenciais de Ronald Reagan (1911-2004) em 1980 e 1984, e ajudou na eleição do ex-presidente George Bush (1924-2018) em 1988.

O documentário mostra que o marqueteiro, por mais distante que estivesse, sempre encontrava um jeito de dar as cartas nas decisões do Partido Republicano, o mais conservador dos Estados Unidos. 

Amigo de Trump, Stone tentava convencê-lo a se aventurar na política desde os anos 1980. Na década de 1990, o marqueteiro trabalhou como lobista para os cassinos do atual presidente norte-americano. Anos depois, ajudou na frustrada campanha do empresário à Casa Branca em 2000.

Get me Roger Stone acompanha o estrategista político até a eleição de Trump, que aconteceu em 2016. Apesar de amigos, os dois estariam brigados desde 2015, quando Stone disse ter pedido demissão da campanha, enquanto o então candidato afirmou que foi ele que o demitiu.

Há quem acredite que o rompimento foi uma estratégia para que o marqueteiro pudesse fazer o jogo sujo da disputa eleitoral sem ter a imagem ligada a Trump. Tanto é que Stone continuou trabalhando para o Partido Republicano. 

O documentário destaca o estrategista político em campanha agressiva contra a candidata do Partido Democrata, Hillary Clinton.

Além de Get me Roger Stone, a Netflix conta com a série documental Trump: Um Sonho Americano, que em quatro episódios tenta explicar a ascensão do empresário até a presidência dos Estados Unidos. 

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