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MARATONA DE MUTANTES

De veto a ator da Globo a maquiagem de 8 horas: 5 curiosidades sobre X-Men

Divulgação/Fox

Hugh Jackman vive Logan no filme de mesmo nome: imortal, personagem surge mais velho - Divulgação/Fox

Hugh Jackman vive Logan no filme de mesmo nome: imortal, personagem surge mais velho

LUCIANO GUARALDO

Publicado em 16/6/2017 - 5h27

Filme mais recente da franquia X-Men, Logan já está disponível para locação na TV por assinatura, apenas três meses após chegar aos cinemas. Entre os maiores sucessos de Hollywood no século, os nove longas da série arrecadaram mais de US$ 4,2 bilhões (R$ 13,9 bilhões) nas bilheterias e abriram portas para que outras produções baseadas em quadrinhos de super-heróis lotassem as salas de projeção.

Produzidos desde 2000, os longas sobre os mutantes com superpoderes reúnem um elenco estrelado (e premiado) e inúmeras curiosidades. Como, por exemplo, o ator da Globo que fez teste para um filme e foi reprovado, o longo processo de maquiagem de alguns personagens e o intérprete que abriu mão de viver Wolverine, entregando de bandeja o sucesso para Hugh Jackman.

Todos os filmes da saga estão disponíveis no Now, serviço de vídeo sob demanda da Net e da Claro TV. Juntos, rendem uma maratona de pouco mais de 18 horas. Os sete primeiros estão em promoção: R$ 2,95 cada. Já Apocalipse, lançado no ano passado, não tem custo adicional para assinantes dos canais Telecine. Logan, como é lançamento, custa R$ 16,90. Confira as curiosidades!

foto de divulgação/globo e divulgação/fox

Caio Paduan (à esq.) fez teste para fazer Mancha Solar, já vivido pelo mexicano Adan Canto

Brasileiro com sotaque?
O personagem brasileiro mais conhecido das histórias em quadrinhos é Roberto da Costa, o mutante chamado de Mancha Solar. Capaz de emitir rajadas de calor e luz, Costa fez sua primeira aparição no cinema em X-Men: Dias de um Futuro Esquecido (2014). Mas, para tristeza do público nacional, ele foi interpretado pelo mexicano Adan Canto (da série The Following).

A injustiça com nacionalidades deve ser corrigida em X-Men: Novos Mutantes, previsto para chegar aos cinemas em abril do ano que vem. No novo longa, Mancha Solar será vivido pelo brasileiro Henry Zaga, que participou de 13 Reasons Why.

Mas, por muito pouco, Roberto da Costa não teve um rosto ainda mais conhecido do público: Caio Paduan, que viveu o vilão Alex em Rock Story, foi um dos atores cotados para o papel e chegou a fazer teste, mas não foi aprovado.

fFOTOS: reprodução

Dougray Scott (à esq.) seria o Wolverine no cinema, mas precisou ceder papel para Jackman

Um Wolverine diferente
Difícil imaginar a franquia X-Men com outro ator que não Hugh Jackman no papel de Wolverine. Mas isso quase aconteceu: inicialmente, o papel seria de Dougray Scott (da série Hemlock Grove). O escocês chegou a assinar contrato para interpretar o mutante, mas precisou abrir mão do papel porque as filmagens de Missão: Impossível 2 (2000) atrasaram além do previsto.

Sem poder conciliar os dois longas, Scott foi substituído pelo então desconhecido Jackman, que acumulava papéis pouco expressivos na Austrália. Ao assumir as garras de adamantium do mutante, o australiano virou astro e caiu nas graças dos fãs de X-Men, apesar de 1,89 m de altura, muito acima do 1,60 m do personagem dos quadrinhos.

O sucesso foi tão grande que Jackman ganhou uma trilogia focada em seu personagem, com X-Men Origens: Wolverine (2009), Wolverine: Imortal (2013) e Logan (2017). Ele é o único ator a participar dos nove filmes já lançados da franquia.

divulgação/fox

Os astros Anna Paquin, Hugh Jackman e Halle Berry (ao centro) já concorreram ao Oscar

Elenco dourado
Apesar de filmes de super-heróis não fazerem muito sucesso com os votantes do Oscar, dez atores que participam da franquia X-Men já conseguiram uma indicação por outros trabalhos ao prêmio máximo do cinema.

A lista inclui nomes como Hugh Jackman (Os Miseráveis, indicado em 2013); Halle Berry (A Última Ceia, em 2002); Anna Paquin (O Piano, em 1994); Ian McKellen (Deuses e Monstros, em 1999, e O Senhor dos Anéis: A Sociedade do Anel, em 2002); Michael Fassbender (12 Anos de Escravidão, em 2014, e Steve Jobs, em 2016); Ellen Page (Juno, em 2008). Halle e Anna têm o cobiçado troféu em suas casas.

Até mesmo atores com participações menores já tiveram sua chance de concorrer à estatueta dourada: Bruce Davison, que interpretou o senador Robert Kelly nos dois primeiros filmes, foi indicado ao Oscar por Meu Querido Companheiro (1989); Shohreh Aghdashloo, que deu vida à cientista Kavita Rao em O Confronto Final (2006), foi nomeada por Casa de Areia e Névoa (2003); por fim, Michael Lerner, que tem uma pequena ponta como um político em Dias de um Futuro Esquecido (2014) concorreu ao prêmio por Barton Fink - Delírios de Hollywood (1991).

Mas a atriz mais presente no Oscar é Jennifer Lawrence. A Mística da nova trilogia conseguiu quatro indicações entre 2011 e 2016. Levou a estatueta por O Lado Bom da Vida (2013) e, com isso, pôde exigir mais destaque em X-Men: Dias de um Futuro Esquecido e X-Men: Apocalipse (2016).

reprodução

Stan Lee (de óculos escuros) fez sua primeira ponta em filmes de super-heróis em X-Men

Aparição pioneira
Presença garantida em boa parte dos filmes de super-heróis da Marvel, o quadrinista Stan Lee fez sua primeira ponta cinematográfica em X-Men (2000): ele está em um carrinho de cachorro-quente na praia quando o senador Kelly sai do mar sem roupa. A participação discreta era uma homenagem ao criador dos mutantes nos quadrinhos que apenas os fãs conseguiriam notar.

Lee pegou gosto pela coisa e acumula mais de 30 participações em filmes baseados em quadrinhos. Na franquia, voltou a dar as caras em X-Men: O Confronto Final (2006) como um vizinho que rega o jardim com uma mangueira quando a pequena Jean Grey (Haley Ramm) é visitada pelo Professor Xavier (Patrick Stewart) e por Magneto (Ian McKellen). Também aparece como ele mesmo em X-Men: Apocalipse.

fotos: divulgação/fox

Rebecca Romijn (à esq.) levava oito horas para ficar azul; já Jennifer Lawrence sofreu menos

Azul é a cor mais difícil
Para interpretar a mutante Mística, que tem a pele azul e com escamas, a atriz Rebecca Romijn sofreu: o processo levava oito horas todos os dias. Ela chegava na noite anterior ao estúdio e virava a madrugada na cadeira de maquiagem para começar a gravar com o resto do elenco pela manhã. Para complicar ainda mais, a lente de contato amarela que precisava usar diminuía sua visão em 90%.

Como se a demora não fosse traumática o suficiente, durante a gravação do primeiro longa Rebecca foi proibida pelo diretor Bryan Singer de sair do estúdio com a maquiagem, pois ele não queria que o visual da personagem fosse fotografado por paparazzi. Assim, a atriz ficava confinada em uma sala quando não estava filmando.

Em X-Men 2 (2003), Rebecca ganhou um companheiro no difícil processo: Alan Cumming, que interpretou Noturno, levava dez horas para que a equipe de maquiagem aplicasse a tinta azul e as cicatrizes no rosto do personagem.

Para a segunda trilogia, Jennifer Lawrence não quis sofrer: além de aparecer em boa parte dos filmes em sua forma humana (a personagem tem o poder de se transformar), a atriz usava uma roupa azul que cobria todo o seu corpo e era pintada apenas do pescoço para cima. Segundo ela, a maquiagem irritava sua pele. Com isso, conseguiu reduzir o tempo com os maquiadores para apenas três horas.

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