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ROBÔS EM GUERRA

Cinco motivos para assistir Zona de Combate, novo filme da Netflix

Divulgação/Netflix

Pilou Asbaek e Anthony Mackie se encaram em cena do filme Zona de Combate

Pilou Asbaek e Anthony Mackie em Zona de Combate; filme de ação é um dos destaques recentes na Netflix

ANDRÉ ZULIANI

andre@noticiasdatv.com

Publicado em 20/1/2021 - 6h45

Depois de anunciar a estratégia de lançar um filme inédito por semana em 2021, a Netflix estreou Zona de Combate, drama de guerra estrelado por Anthony Mackie (o Falcão do Universo Marvel nos cinemas) e que chegou ao catálogo da plataforma na sexta (15).

Na trama dirigida pelo diretor sueco Mikael Håfström (Rota de Fuga), o ano é 2036 e o mundo enfrenta uma nova guerra no Leste Europeu envolvendo os Estados Unidos, a Rússia e a Ucrânia. Nesta época, tornou-se comum a utilização de Gumps, robôs que servem como soldados e auxiliam os humanos no combate.

Enquanto terroristas extremistas liderados pelo cruel Viktor Koval (Pilou Asbaek) exigem a reunificação do território ucraniano aos russos, um grupo de rebeldes descrito como a Resistência luta para manter sua independência. Com o batido discurso de manter a paz, os norte-americanos também ingressam no conflito armado.

No meio da guerra, o longa apresenta Harp (Damson Idris), um soldado da Força Aérea americana especialista em drones. Quando uma decisão precipitada resulta na morte de dois companheiros, o jovem é transferido para a zona de combate na região do conflito para servir ao lado do capitão Leo (Mackie).

Para a surpresa de Harp, Leo é muito mais do que um soldado com a patente maior: o capitão é fruto de um experimento que transforma robôs em máquinas de batalha, mas com a aparência humana --um modelo (muito) superior aos Gumps.

Juntos, eles se infiltram na zona de combate para levar vacina à população refém do conflito e tentar acabar com o conflito que já causou a morte de milhares de pessoas. Durante a jornada, porém, eles aprendem que, na guerra, não existem mocinhos ou vilões --e as consequências para quem a viveu jamais serão esquecidas.

Abaixo, o Notícias da TV listou cinco motivos para ir conferir Zona de Combate:

DIVULGAÇÃO/NETFLIX

Harp e Leo prontos para a guerra

Belas acrobacias

O tempo de Anthony Mackie no Universo Marvel o fez evoluir muito como astro de ação. Suas cenas de luta em Zona de Combate são muito bem coreografadas e não ficam para trás de filmes de heróis e outros recentes sucessos como a franquia John Wick e Resgate (2020).

Com habilidades que mais parecem superpoderes, Leo é um personagem digno de enfrentar lutadores habilidosos como Batman e, quem sabe, até o Capitão América --manto que Mackie deve assumir depois de sua participação na série Falcão e o Soldado Invernal, do Disney+.

Efeitos de qualidade

Os efeitos visuais do longa não funcionam apenas na hora das acrobacias de Leo. Mesmo que em menor escala, seu lado "mecânico" também aparece de forma convincente, sem contar os exércitos de robôs que surgem em combate durante todo o filme.

Há ainda as cenas aéreas nas quais os protagonistas são os pilotos e seus drones, que sobrevoam a zona de guerra nos momentos-chave da trama.

Debate sobre o conflito armado

Com o caos da guerra cobrindo parte do Leste Europeu, a discussão sobre a existência de mocinhos e vilões cerca uma boa parcela do roteiro assinado pela dupla Rob Yescombe e Rowan Athale. Centrado na visão de Harp, Zona de Combate mostra as visões de todos os envolvidos no conflito: os americanos, os extremistas e a chamada resistência.

Todos acreditam estar do lado certo e cumprindos seus objetivos, no caso, pelo bem maior. Mas é apenas quando Harp vai a campo que ele aprende o que é viver uma guerra e como ela afeta a vida de milhões de pessoas. Descrito como uma pessoa fria, o rapaz passa a dar mais valor àqueles que, da câmera de seu drone, não passavam apenas de danos colaterais.

O papel dos EUA

Sem entrar em muitos detalhes, Zona de Combate serve como uma crítica ao histórico do posicionamento norte-americano e suas participações em conflitos armados nas últimas décadas.

Enquanto a maioria dos filmes exalta o poder nacionalista e a paixão dos americanos por sua bandeira e seu valor enquanto nação, o longa de Håfström não se limita ao discurso simplista e bate (sem dó) na ideia ilusória de que, desde sempre, são eles os heróis a serem admirados.

O carisma de Mackie

Mesmo que Harp seja o fio condutor da narrativa, é o carisma de Mackie que sustenta a saga do protagonista no campo de batalha ao lado de Leo.

Muito inteligente, o personagem brinca com o fato de ser inexperiente em vida (no filme, ele foi criado há apenas cinco anos) e tira sarro o tempo todo de Harp, sempre com cara de poucos amigos e desafiando a autoridade de seu capitão. Mackie pode não ser um grande ator para o gênero dramático, mas com certeza tem carisma de sobra para levar uma franquia de ação e comédia.

Confira abaixo o trailer legendado de Zona de Combate:


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