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ESTREIA DA SEMANA

Carismático e envolvente, Raya e o Último Dragão é o mais novo acerto da Disney

Divulgação/Disney

Cena do filme Raya e o Último Dragão; a mocinha está séria e usa um chapéu

A guerreira Raya, da animação Raya e o Último Dragão; filme estreia nos cinemas nesta quinta (4)

ANDRÉ ZULIANI

andre@noticiasdatv.com

Publicado em 4/3/2021 - 6h55

A Disney estreia nos cinemas nesta quinta-feira (4) o longa Raya e o Último Dragão (2021), nova animação do estúdio famoso por suas narrativas clássicas no gênero. Com personagens extremamente carismáticos e uma história envolvente, o filme chega provando ser mais um acerto do grupo do Mickey Mouse.

A trama mostra o reino de Kumandra, uma terra de fantasia habitada por humanos, animais e dragões. Todas as criaturas viviam em harmonia até o surgimento de seres desconhecidos chamados Druun --uma força implacável que por onde passa transforma qualquer um em pedra.

Com o mundo em colapso, os últimos dragões sobreviventes se unem para formar uma pedra que reúne todos os seus poderes. Com isso, eles conseguem energia suficiente para recuperar todos os humanos que se tornaram lápides --menos eles mesmos e seus pares.

Com o mundo nas mãos dos humanos, a sociedade entra em colapso com diversos conflitos, e Kumandra acaba se dividindo entre cinco reinos. Curiosamente, cada uma das regiões levam o nome de uma parte do dragão: Coração, Cauda, Coluna, Presa e Garra.

É com essa narrativa que o longa apresenta Raya, a filha do líder de Coração e integrante do grupo de guerreiros que defende a gema que reúne o poder dos animais --cobiçada por todas as outras tribos. Ela também é a primeira protagonista da Disney do sudeste asiático. O conto é inspirado nas culturas e mitologia dos países da região, transformados no reino fictício de Kumandra.

Dirigido pela dupla Don Hall e Carlos Lopez Estrada, Raya e o Último Dragão bebe de todas as fontes existentes que já reservaram à Disney sucessos que se tornaram clássicos. Imponente, a protagonista, dublada na versão original pela ótima Kelly Marie Tran, entra para um grupo de princesas que marcaram jovens e adultos de diversas gerações.

Ao lado de Sisu (Awkwafina), que surge como o único dragão sobrevivente, Raya parte em uma jornada por todas as regiões que um dia formaram Kumandra em busca de todas as partes da gema, que se quebrou após uma tentativa falha do pai de convencer os outros líderes a unir novamente o reino.

O filme avança com o mesmo formato estabelecido por Frozen: Uma Aventura Congelante (2013) e Moana (2016), que são os principais reflexos em uma era moderna de princesas que não são focadas em romance, mas sim independentes e com a intenção de salvar seu povo e seu mundo. Uma nova ideia para as produções da Disney que virão nos próximos anos e que seguem a cartilha de um mundo mais justo, equilibrado e que tenta se livrar das amarras do machismo.

Entre tantas qualidades, talvez a mais impressionantes seja a estética no design de personagens. Raya e Namaari, sua grande rival, parecem as mulheres crescidas de 20 e poucos anos que provavelmente são. Ainda mais notável é o detalhe em seus rostos e Sisu em sua forma humana, o que sugere uma diversidade de características faciais entre personagens distintos --apesar da mesma etnia.

No final, Raya e o Último Dragão é a representação da evolução das animações da Disney em muitos aspectos: personagens fortes, trama coesa, muito carisma e a diversidade que o mundo atual pede e exige em narrativas atuais.

Além de sua estreia nos cinemas, o longa ficará disponível no catálogo do Disney+ no Brasil com um preço extra para quem optar pela assinatura do Premier Access a partir desta sexta (5).

Entre os dias 5 e 19 de março, o filme poderá ser visto e revisto por R$ 69,90. Os assinantes da plataforma que não quiserem pagar o valor extra poderão ver o novo longa do estúdio sem custos somente a partir de 23 de abril. 

Confira o trailer legendado oficial:


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