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TOQUE DIVINO

Igreja Universal assume produção de novelas da Record; saiba o que muda

EDU MORAES/RECORD

O ator Cirillo Luna caracterizado como Davi em cena de Reis

Rei Davi (Cirillo Luna) em Reis; sexta temporada está prevista para primeiro semestre de 2023

DANIEL CASTRO

dcastro@noticiasdatv.com

Publicado em 15/12/2022 - 19h46

A partir de janeiro, a Igreja Universal do Reino de Deus assume a produção das novelas da Record. A emissora deixa de ser produtora e passa a ter o papel de compradora de capítulos prontos. A primeira produção dentro desse modelo será a nova temporada de Reis, a sexta.

Para o telespectador, não vai mudar nada. As novelas da Record continuarão sendo bíblicas e produzidas sob a supervisão de Cristiane Cardoso, filha de do bispo Edir Macedo, dono da Record e líder da Igreja Universal. Atores, diretores e técnicos continuarão sendo os mesmos. A produção continuará terceirizada, a cargo da Casablanca, nos estúdios do Rio de Janeiro.

A mudança é mais contábil/financeira. A Record passa a pagar um preço fixo pelos capítulos. Se o orçamento estourar, o prejuízo é da igreja. Assim, a emissora reduz custos e pode voltar a registrar lucro. Mas, por outro lado, pode vir a ter dificuldades comerciais: teme-se na Record que anunciantes rejeitem novelas assinadas pela Igreja Universal.

As informações foram publicadas em primeira mão pelo NaTelinha e confirmadas pelo Notícias da TV. Segundo fontes, no entanto, não será uma venda de horário para a Universal. A Record irá desembolsar pelos capítulos, que, eventualmente, poderão custar mais caro do que ela paga.

O primeiro produto desse novo modelo de negócios deverá surgir para o telespectador em fevereiro, quando está prevista a sexta temporada de Reis, que terá o subtítulo de A Conquista, protagonizada pelo Rei Davi (Cirillo Luna). O início das gravações está marcado para 3 de janeiro.

IURD/DIVULGAÇÃO

Foto de Cristiane Cardoso

A diretora de dramaturgia Cristiane Cardoso

Corte de custos atinge Rodrigo Faro

A mudança no núcleo de novelas faz parte de um esforço da Record para reduzir custos e voltar a ser lucrativa. A emissora também vem negociando com Rodrigo Faro uma substancial redução de salários, dos atuais R$ 1,2 milhão por mês para cerca de R$ 300 mil, mais merchandising, como revelou o colunista Leo Dias, no Metrópoles.

O contrato de Faro vence em janeiro, e a Record propôs renová-lo. No mês passado, no entanto, a emissora abriu negociações com Fausto Silva, da Band, para assumir a faixa do Hora do Faro, aos domingos. Se desse certo, a emissora iria propor a Faro um programa aos sábados.

Faustão, porém, não aceitou a proposta da Record (em torno de R$ 1 milhão) e resolveu permanecer na Band, como informou o Notícias da TV com exclusividade.

(Colaboraram DANIEL FARAD e GABRIEL VAQUER)


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