Craque da Seleção Brasileira na Copa do Mundo 1978 enfrenta câncer de intestino

Ídolo do Vasco e da Seleção Brasileira, Roberto Dinamite luta contra um câncer de intestino desde o final de 2021. O tumor foi descoberto após o ex-atacante passar por uma cirurgia por conta de uma obstrução intestinal. Pouco tempo depois, começou o tratamento.

Em agosto deste ano, o craque do Brasil na Copa do Mundo de 1978 realizou uma cirurgia e permaneceu internado. No dia 20 do mesmo mês, recebeu alta, mas passou a ir ao hospital regularmente para sessões de quimioterapia.

"Felicidade dupla, estar em casa e assistir a vitória do Vascão. Como é bom receber esse abraço, Valentina", declarou Dinamite em seu Instagram no último domingo (6), abraçado com sua neta após o Vasco confirmar seu retorno à Serie A do Campeonato Brasileiro.

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Um vídeo do ex-jogador caminhando pelo hospital na semana passada causou comoção entre os torcedores, que se manifestaram nas redes sociais pedindo a cura do craque. Assista abaixo:

Roberto Dinamite, maior ídolo da nossa história, está enfrentando mais uma dura batalha contra o câncer. Todas as nossas orações e boas vibrações estão com você, @rdinamite10. ❤️ pic.twitter.com/XNhzbRZY9v

— News Almirante (@NewsAlmirantee) November 2, 2022

Ídolo de Vasco

Roberto Dinamite é o maior artilheiro da história do Vasco da Gama (708 gols) e é considerado o maior ídolo que já passou pelo clube. Pela Seleção Brasileira, o ex-atacante disputou a Copa do Mundo em duas oportunidades: em 1978 e 1982.

Atualmente com 68 anos, o ex-jogador começou a carreira em 1971, já pelo Vasco. Três anos depois, conforme registra o site do Museu do Futebol, entrou para o panteão dos heróis vascaínos ao liderar o time na conquista do primeiro Campeonato Brasileiro. Ele foi ainda o artilheiro com 16 gols. Ao longo de sua trajetória, marcou 190 gols somente no Brasileirão.

A primeira convocação para a Seleção Brasileira aconteceu em 1975, para a Copa América. Atuou em 47 jogos com a amarelinha, tendo marcado 25 gols entre 1975 e 1984. Apesar de nunca ter conquistado uma Copa do Mundo, ganhou os seguintes torneios: Copas do Atlântico, Roca, Rio Branco, Oswaldo Cruz e Torneio do Bicentenário dos Estados Unidos.

Fora dos gramados, foi presidente do Vasco entre 2008 e 2013, mas passou longe de ter como dirigente o mesmo sucesso que conquistou como jogador. Ele, inclusive, se arrepende de ter encarado o desafio.

"Fui eleito quatro vezes vereador no Rio e uma deputado estadual. Aí resolvi entrar na política do Vasco. Foi ruim para mim. Você não administra um ativo em clube hoje, e sim um passivo. Me arrependo dessa situação, de ter saído da imagem de ídolo do clube para entrar na presidência do Vasco", comentou em entrevista ao Esporte Espetacular.

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