ANDERSON BONETI
REPRODUÇÃO/INSTAGRAM
Nego Di no Instagram; sócio do influenciador, Anderson Boneti, foi preso preventivamente
Sócio do influenciador digital Nego Di, Anderson Boneti foi preso na segunda (22) sob a acusação de colaborar com o golpe que deu prejuízo de R$ 5 milhões a mais de 370 pessoas. O empresário fez parte do esquema criminoso da loja Tadizuera, que vendia produtos a um preço atrativo, mas não os entregava aos compradores.
A Justiça decretou prisão preventiva de Boneti na cidade de Bombinhas, no litoral de Santa Catarina, pelo crime de estelionato. Os mandados de prisão foram expedidos pela possibilidade de fuga.
"No esquema criminoso, Boneti tinha a expertise digital e era responsável pelo funcionamento do site, enquanto Nego Di utilizava a sua imagem de figura pública. Agora entraremos numa segunda fase da investigação, com verificação de valores que entraram na conta e se há crimes de lavagem de dinheiro", declarou o delegado Fernando Sodré, chefe da Polícia Civil do Rio Grande do Sul, em coletiva à imprensa nesta terça (23).
O golpe, que consistia na venda falsa de produtos por meio de uma loja virtual, deu prejuízo a mais de 300 pessoas, com valores estimados em R$ 5 milhões. "Várias pessoas humildes foram vítimas dessa farsa. São pessoas humildes, que utilizam do seu trabalho, dinheiro, para fazer a compra desse produto e acabam não recebendo", declarou o delegado titular da 1ª DP de Canoas Marco Guns, da Polícia Civil do Rio Grande do Sul.
Nego Di usava sua fama para divulgar o falso negócio e, além de aplicar os golpes, debochava das vítimas. "Essa fraude foi utilizada a partir do seu conhecimento e influência nas redes sociais. Ele se utilizou disso para atrair as vítimas", disse o delegado Cristiano Reschke, diretor da 2ª Delegacia de Polícia Regional Metropolitana/Canoas.
Recentemente, a Justiça do Rio Grande do Sul negou o pedido de habeas corpus de Nego Di. Em nota enviada à imprensa, a defesa do ex-BBB declarou que está tomando as medidas cabíveis.
"A defesa reitera a importância do princípio da presunção de inocência e solicita que quaisquer informações sejam divulgadas com responsabilidade e respeito aos direitos fundamentais", afirmaram os advogados Hernani Fortini, Jefferson Billo da Silva, Flora Volcato e Clementina Ana Dalapicula.
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