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CRÍTICAS

Sabrina Sato afirma se sentir objetificada como mulher: 'Acontece a vida inteira'

REPRODUÇÃO/TV GLOBO

Sabrina Sato no Encontro, quando anunciou sua participação no The Masked Singer Brasil

Sabrina Sato no Encontro, quando anunciou sua participação no The Masked Singer Brasil

REDAÇÃO

redacao@noticiasdatv.com

Publicado em 22/1/2023 - 10h38

Sabrina Sato estreia neste domingo (22) um novo capítulo de sua vida: ela volta ao ar na Globo na bancada do The Masked Singer Brasil. A apresentadora se destaca há 20 anos na TV por sua beleza, seus looks estilosos e espontaneidade e afirmou que a objetificação em torno do fato de ser mulher, e especialmente mulher asiática, sempre aconteceu. 

"Isso acontece a vida inteira. Não depende da gente. Depende do lugar em que a gente está. Acontece com a maioria das mulheres. As pessoas sempre vão falar da sua roupa e do seu corpo", disse ela, em entrevista à Folha de S.Paulo.

Sabrina também relembrou o período em que fez parte do Pânico na TV (2003-2012). Ela participou de quadros e gravações de alto risco e alta exposição --pulou de bungee jump apenas de trajes de banho, por exemplo. 

No entanto, Sabrina não se ressente do que passou e considera que o programa foi sua escola, faculdade e pós-graduação na TV. "Via tudo como um desafio, algo engraçado. Minha vida não caía na monotonia. Uma hora estava com uma roupa até abaixo do joelho porque ia entrevistar políticos em Brasília, depois estava de biquíni saltando de paraquedas. Era bem molecona. Me achava uma Jackass", comentou, em referência ao programa de pegadinhas que foi ao ar na MTV. 

A apresentadora declarou que hoje não haveria "a menor possibilidade" de um programa como o Pânico funcionar e reconhece que sua saída da atração foi algo traumática. "Não adianta eu julgar aquela fase agora. É claro que reflito e levo para análise. Ninguém sai normal dessas. Não tenho vergonha de falar disso", explicou. 

Atualmente, ela também faz parte dos elencos do Saia Justa e do Papo de Segunda de Verão, do GNT. Sabrina acredita que ainda há pouca representatividade de asiáticos na televisão. 

"Sentia falta dessa representatividade quando era criança. Ainda existe o estereótipo de que as pessoas asiáticas são muito fechadas, mas não é verdade. O que não falta no mercado audiovisual são asiáticos talentosos", opinou. 

Ela ainda deixou claro que tem esperança de que as coisas melhorem, especialmente sob comando de Luiz Inácio Lula da Silva na Presidência. "[Espero deste governo] Carinho. A gente estava precisando. As falas dele representam liberdade e afeto. Acho que vai ser muito bom", afirmou.



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