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NO MORNING SHOW

Roberto Justus se arrepende de declaração sobre Covid-19: 'Pior do que eu imaginava'

REPRODUÇÃO/YOUTUBE

Roberto Justus em entrevista por videoconferência nesta segunda-feira (20)

Roberto Justus no Morning Show desta segunda-feira (20); apresentador se arrependeu de declaração sobre Covid-19

REDAÇÃO

Publicado em 20/7/2020 - 18h36

Roberto Justus voltou atrás na declaração que fez logo no início da pandemia do novo coronavírus (Covid-19), quando afirmou que as previsões promoviam uma "histeria coletiva" na população. "Eu me arrependo um pouco de ter subestimado a Covid, [a doença] é um pouco pior do que eu imaginava", afirmou o publicitário nesta segunda (20). 

"Eu leio bastante, me informo bastante e adoro uma coisa chamada estatística. A estatística está a favor para a gente dizer que não é tão dramático quanto se coloca. É muito ruim, muito preocupante, tem que fazer alguma coisa", opinou o apresentador de O Aprendiz para o programa Morning Show, da Rádio Jovem Pan.

Justus afirmou que existem mais casos do que os apresentados nos dados oficiais, mas a falta de testes impede que essa apuração seja precisa. "Nós estamos falando de 20 milhões de contaminados ou mais, aí o número de mortes cai mais ainda na proporção [dos doentes], menos grave do que é colocado [pela imprensa]", disse.

"Vocês podem checar isso, 650 mil mortes no mundo por gripe. Não estou falando das outras doenças, pois aí são milhões de pessoas que morrem. Agora, doenças respiratórias relacionadas à gripe matam 650 mil. No mundo, a Covid está chegando nesse número quando completar um ano, tanto quanto as outras gripes e nunca parou o planeta. Por quê?", questionou o apresentador. 

"Onde morrem as pessoas por causa das outras gripes? África, Ásia, América Latina, pessoas que não se vacinam nem se protegem. Como já tem vacina no primeiro mundo para elas, as pessoas não têm tanto medo. Quem morre é mais as pessoas das classes baixas, 60% a 70% das mortes são de pessoas menos favorecidas", explicou ele.

Justus também afirmou que a doença não é "tão ruim quanto você assistir aos jornais das televisões à noite e ver esse vírus do medo se espalhando de uma forma tão terrível", em uma crítica à cobertura da imprensa à pandemia.

Durante a entrevista, em alusão à competição do mundo dos negócios que apresenta, ele foi questionado sobre quem demitiria por causa dos trabalhos para combater a Covid-19: o presidente Jair Bolsonaro, o governador de São Paulo, João Doria, ou o prefeito de São Paulo, Bruno Covas.

"Acho que o meio termo seria o ideal, só que estou um pouco mais para o lado do presidente, a não ser pelo fato de que talvez ele não sabe se expressar bem. Se nós olharmos os números como a imprensa faz questão de não olhar, sempre sendo muito pessimista, vamos ver que a grande maioria das pessoas são curadas, passam por isso sem grandes sequelas. Em uma sala de reunião hipotética dessas, eu ficaria no meio termo", comentou.

Confira a entrevista de Roberto Justus:

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