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ARYÈ CAMPOS

Pupila de Silvio Santos, Ashley Rapini volta ao Brasil para atuar na concorrência

REPRODUÇÃO/INSTAGRAM

Montagem com fotos de Aryè Campos agora e e nos anos 1990, no SBT

Aryè Campos agora e nos anos 1990, no SBT; repórter mirim mudou de nome e virou atriz

Há quase 30 anos, Ashley Rapini iniciava sua carreira artística na TV brasileira no Hot Hot Hot (1994-1995), programa colorido e tropical de Silvio Santos. Ela, porém, era ainda muito jovem para assimilar as consequências da fama e fugiu do estrelato em busca de um novo rumo dos Estados Unidos quando tinha apenas 11 anos. Agora, com um novo nome artística, mais experiência e maturidade, ela retoma sua carreira no país --longe, porém, da emissora que a revelou.

Depois de passar muito tempo nos Estados Unidos, a pequena estrela, que agora está com 38 anos, assumiu o nome Aryè Campos para seus trabalhos artísticos. Quando foi morar em Los Angeles e tentou algumas outras carreiras antes de se dedicar à atuação totalmente, ela foi do mercado financeiro e precisou se distanciar do verdadeiro nome para ter credibilidade no ramo. 

"Eu estava trabalhando como consultora financeira nos Estados Unidos, e em Los Angeles todo mundo é ator, escritor, roteirista. Tem um certo preconceito quando a pessoa é atriz, mas não é famosa. Então era difícil e, para os meus clientes me levarem a sério, eu separei o mundo financeiro da atuação. Não quis que o mundo das finanças se misturasse com o meio artístico", revela ela em entrevista ao Notícias da TV.

"Deixei a Ashley Rapini para as finanças, e a Aryè para a parte artística", explicou. O nome foi uma maneira de afeminar o nome do próprio pai, Ariovaldo, como uma homenagem a ele, e o sobrenome Campos ela herdou do marido, que também é brasileiro.

Aryè começou no mundo da publicidade ainda muito nova e, com cerca de oito anos, já estava nas telas do SBT. "Eu comecei primeiro imitando gente grande, depois fazendo reportagens e eventualmente eu fui para o palco, com o Silvio, e foi lá que eu fiquei por um tempão", relembra ela.

"Eu me lembro só de coisas soltas. Conhecer artistas nos bastidores, de eu ter problema com a minha dicção e ser ajudada pelo produtor Alberto Luiz, e muitas brincadeiras", pontua. 

Os bastidores do programa são lembranças que ela carrega com muito carinho. "Era maravilhoso, a gente brincava, sempre colocavam a gente em um lugar legal. As mães estavam sempre todas juntas, foi uma experiência ótima. O programa, em si, era gostoso", afirma.

Porém, sem saber lidar com o bullying que sofria pela fama, Aryè se mudou com a família para os Estados Unidos e iniciou uma vida nova por lá. Durante um tempo, ela precisou pausar a carreira artística.

"Quando eu me mudei, eu não falava inglês. Fui forçada a pausar, porque não tinha como continuar sem aprender inglês primeiro. Era para ser um ano nos Estados Unidos só para aprender inglês, mas um ano virou 27", brinca.

Logo depois que aprimorou seu domínio da língua, ela voltou para o palco como atriz de teatro musical, e desde então foi buscando oportunidades para retomar seu lado artístico. Na TV norte-americana, seu primeiro trabalho foi como figurante, depois conseguiu um papel em uma websérie. 

De pequeno papel a pequeno papel, Aryè Campos foi reconstruindo sua vida como atriz e, em 2011, teve a oportunidade de interpretar sua primeira protagonista, em um curta-metragem. "A partir daí foi tudo crescendo, até que eu peguei o papel em Passaporte para a Liberdade [2021], que foi a minha volta às produções nacionais", conta.

Aryè estará ao lado de Marina Ruy Barbosa e Nicolas Prattes na série Rio Connection, que já estreou em outros países do mundo, mas deve chegar ao Brasil pelo Globoplay. Ela também contracenará com Eduardo Sterblitch no filme Dois É Demais em Orlando, com previsão de chegar aos cinemas no primeiro semestre de 2024.

"Vai ser a primeira vez que eu tenho um trabalho mostrado no Brasil nos cinemas. A expectativa é grande. Eu espero que todo mundo goste e que eu também não dê gafe no português", finaliza ela.


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