CONTROVÉRSIA
REPRODUÇÃO/INSTAGRAM
Pedro Scooby em foto publicada nas redes sociais; ele se pronunciou após pressão da ex
Após Luana Piovani se declarar "curiosa" para saber a opinião do ex quanto à PEC (Proposta de Emenda Constitucional) 3/2022, Pedro Scooby se pronunciou nas redes sociais. O sufista afirmou ser contra a privatização das praias, mas trouxe alguns adendos. Dentre eles, o fato de o "buraco ser mais embaixo", uma vez que "muitos outros problemas podem afetar o futuro".
Ele também destacou que prefere apoiar "quem realmente entende do assunto", citando uma organização que discute a cultura dos oceanos. O ex-BBB, no entanto, não entrou na polêmica discussão entre a ex-mulher dele e Neymar --justamente o que a fez pressioná-lo pela opinião.
A loira entrou numa troca de farpas ferrenha com o futebolista após divulgar uma notícia em que uma das empresas dele estaria interessada num projeto de resort à beira-mar, que seria beneficiado pela possível nova legislação. Ela afirmou que a ganância faria o atleta ser, além de "péssimo pai" e "péssimo parceiro", um "péssimo cidadão".
O jogador do Al-Hilal ficou furioso por ter tido sua paternidade atacada, e a briga movimentou a Internet --a ponto de várias celebridades assumirem suas posições.
Na manhã de sábado (1º), Luana publicou um vídeo querendo saber se o ex-marido se posicionaria contra o jogador de futebol, de quem é amigo. "Quero saber o que o Pedro acha disso porque ele é amigo do ignóbil, mas vive de praia. Ele é a favor ou contra a privatização das praias? Vocês não estão curiosos para saber? Eu tô", disse ela.
Na tarde de domingo (2), ele deu a resposta: "Acho que não existe nenhum surfista a favor de privatização de praia, mas o buraco é mais embaixo!", escreveu o atleta.
"Não é só essa PEC, são muitos outros problemas que podem afetar o nosso futuro! Eu, como surfista, virei logo cedo um amante e defensor da natureza, mas prefiro apoiar quem realmente entende do assunto. Se quiser também, siga a Eu Oceano."
De acordo com o texto da proposta de emenda, a ideia não é privatizar a faixa de banhistas em si, mas, sim, os terrenos de marinha --faixa que começa 33 metros depois do ponto mais alto que a maré atinge.
Ainda assim, o texto possibilita que uma empresa cerque o terreno e impeça a passagem de banhistas na faixa de areia, como já é visto hoje em alguns resorts.
Os terrenos também podem compreender mangues, entradas de rios e outros espaços de natureza, que são responsáveis pela absorção de carbono e, consequentemente, salvaguarda para a adaptação da mudança do clima.
A comercialização dessas áreas pode aumentar a degradação ambiental e fragilizar comunidades que dependem do ecossistema marinho para sobreviver.
Por outro lado, Flávio Bolsonaro (PL-RJ), relator da PEC, afirmou que o texto permitiria a construção de 8,3 mil casas, que poderiam abrigar os moradores do Complexo da Maré e os quilombolas da Restinga de Marambaia --ilha localizada no estado do Rio de Janeiro. O senador pontuou também o aumento arrecadação de impostos pelo governo e da geração de empregos nas regiões.
© 2024 Notícias da TV | Proibida a reprodução
Mais lidas
Política de comentários
Este espaço visa ampliar o debate sobre o assunto abordado na notícia, democrática e respeitosamente. Não são aceitos comentários anônimos nem que firam leis e princípios éticos e morais ou que promovam atividades ilícitas ou criminosas. Assim, comentários caluniosos, difamatórios, preconceituosos, ofensivos, agressivos, que usam palavras de baixo calão, incitam a violência, exprimam discurso de ódio ou contenham links são sumariamente deletados.