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Polícia encontra indício de que Deolane comprava bolsa de grife roubada pelo PCC

Reprodução/Instagram

Deolane Bezerra posa com bolsa de grife em foto de seu Instagram

Deolane Bezerra posa com bolsa de grife em foto de seu Instagram; advogada negociaria peças furtadas

REDAÇÃO

redacao@noticiasdatv.com

Publicado em 7/9/2024 - 16h35

Presa na última quarta (4) em operação policial contra quadrilha suspeita de lavagem de dinheiro por meio de jogos de azar, a advogada Deolane Bezerra também é investigada por uma suposta ligação com integrantes do PCC (Primeiro Comando da Capital). Há indícios de que a ex-peoa de A Fazenda teria tentado comprar bolsas roubadas pela facção para ostentá-las em seu closet e em suas redes sociais.

Segundo reportagem publicada pela revista Piauí neste sábado (7), Deolane é citada em uma conversa entre Francisca Alves da Silva, a Pretinha, cunhada de Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola, e sua filha, Bárbara Alves Mota.

Pretinha teria oferecido uma bolsa de luxo (a marca não é especificada) para a advogada, que julgou o valor (R$ 26 mil) alto demais. "A Deolane achou cara, [por] 26 [mil]. Mas só de mal também, não vou passar pra ela, não. Eu fiquei pra mim, vou ficar pra mim a bolsa. Por enquanto, né? Quando nós vender pra ganhar uns 15 mil em cima, nós vende", diz a cunhada de Marcola no áudio.

Irene Mendes da Silva, pessoa próxima a Pretinha e Bárbara, também é investigada. Em seu celular pessoal, foram encontradas mensagens em que ela oferecia bolsas supostamente furtadas para clientes. Questionada sobre o preço das peças, ela disse que "tem um esquema".

De acordo com a Piauí, bolsas furtadas da casa da influenciadora Mirella Santos e do humorista Wellington Muniz, o Ceará, teriam sido postadas nas redes sociais de Bárbara Alves Mota, sobrinha de Marcola. O inquérito segue em andamento. Deolane não é investigada neste caso.

Bruno Ferullo, advogado de Bárbara, disse em nota que "não se chegou a autoria de nenhum crime perpetrado por ela" por parte da Polícia Civil. Já o responsável por Deolane e de Irene, Rogério Nunes, e a defesa de Pretinha não quiseram se manifestar à reportagem.

Ligação antiga com o PCC?

Não é a primeira vez que Deolane tem seu nome associado à facção criminosa. Em 2022, ela chegou a ser questionada no Cidade Alerta, da Record, sobre sua ligação com o PCC. "Essa história vem circulando desde que eu ganhei notoriedade na mídia. Eu não discuto mais isso porque é algo que me cansa", disse a advogada na ocasião.

"Eu sou advogada criminalista e não cível, trabalhista, da família. A maioria dos meus clientes são culpados. As pessoas se esquecem dos que não são. Qualquer pessoa no mundo pode precisar de um advogado. Eu não defendo bandido, mas a lei e o Código Penal", discursou a também influenciadora.

Em entrevista à revista Marie Claire, também em 2022, ela admitiu que advoga para integrantes de facções criminosas, mas não para o PCC como um todo. "Advogo, sim, para membros de facções, mas para determinados casos. Não sou advogada de um todo, que é ilegal. Se você hoje for advogado criminalista e não advogar para quem é de facção criminosa, você não advoga para ninguém. São eles que têm dinheiro", minimizou.

A Polícia Federal do Ceará também encontrou transações bancárias entre Pretinha e Deolane. As movimentações, apesar do baixo valor (R$ 11,7 mil), foram consideradas suspeitas pelo Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras). Um relatório da Força Integrada de Combate ao Crime Organizado do Ceará apontou que Deolane é amiga pessoal de Pretinha.

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