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CRIME VIRTUAL

Natália Deodato desabafa sobre vídeo íntimo vazado: 'Me senti envergonhada'

REPRODUÇÃO/YOUTUBE

Natália Deodato durante entrevista para podcast

No início de seu confinamento no BBB 22, Natália Deodato teve um vídeo íntimo vazado na web

JOSÉ VIEIRA

jose@noticiasdatv.com

Publicado em 6/7/2022 - 19h12

Natália Deodato, participante do BBB 22, usou as redes sociais para desabafar nesta quarta (6). Pela primeira vez, a designer de unhas comentou sobre o vazamento de um vídeo íntimo quando ainda estava confinada no reality show. No início, Natália tentou disfarçar o incômodo e o constrangimento com a exposição das filmagens: "Me senti envergonhada".

Em uma sessão de perguntas e respostas com seus seguidores nos Stories do Instagram, Natália foi questionada sobre como se sentiu ao descobrir o vazamento. "A reação que tenho ao ver qualquer crime! Para quem não sabe, isso é crime, está na Lei 13.718, artigo 218", escreveu.

"Quem compartilha, mostra, posta, está cometendo delito grave! Denuncie! Poderia ser você, sua irmã ou sua filha", continuou. A ex-BBB reforçou que o seu caso é semelhante ao de outras mulheres e, portanto, é necessário que esse crime seja combatido. "Quanto mais audiência vocês dão, mais mulheres sofrem".

Natália ainda detalhou como foram os dias seguintes a sua eliminação no reality show, quando ficou ciente de que seu vídeo havia sido publicado na web.

"Me senti muito envergonhada, tive crise de choro e de pânico, sofro muito assédio por conta do crime cometido pelo sem noção que, inclusive, já foi identificado", contou.

"Precisei de muita ajuda psicológica para não perder o meu chão. Hoje eu realmente estou melhor, mas até pouco tempo atrás ainda estava bem mal", disse. Natália explicou que, para que sua vulnerabilidade não se tornasse alvo de ataques na mídia, tentou disfarçar o descontentamento que sentiu ao ter sua privacidade violada.

"Tentei tirar sarro da situação, tentei mostrar que aquilo não me machucava, mas doeu muito. Sou um ser humano, com sentimentos, e muitas pessoas se esquecem disso", complementou. "Todas as medidas judiciais já foram tomadas e correm em segredo de Justiça".

Nos últimos anos, a lei brasileira tem se empenhado para que crimes virtuais relacionados a ataques contra a dignidade sexual sejam devidamente aplicados. A condenação para tal delito prevê penas de um a cinco anos de reclusão.


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