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INGRA SOARES

Mulher de Zé Vaqueiro vive luta diária após descobrir doença rara do filho

REPRODUÇÃO/INSTAGRAM

Foto de Zé Vaqueiro e Ingra Soares

Zé Vaqueiro e Ingra Soares em foto publicada no Instagram; os dois são pais de Arthur

REDAÇÃO

redacao@noticiasdatv.com

Publicado em 27/5/2024 - 18h26

Ingra Soares, mulher de Zé Vaqueiro, desabafou sobre a luta diária para lidar com o estado de saúde do filho, Arthur, que tem dez meses e nasceu com síndrome de Patau, uma alteração genética caracterizada pela presença de um cromossomo a mais no bebê. "Desde quando você descobre o diagnóstico, você precisa ter muita sabedoria", refletiu a influenciadora. 

Por meio dos Stories do Instagram, a companheira do sertanejo direcionou uma mensagem às mães que também sofrem com a mesma situação. 

"Muitas mães que passaram por essa situação de uma gestação de um bebezinho com uma síndrome chegaram lá sem saber que não resistiram, que foi muito difícil, que não tinham respostas sobre o porquê de isso ter acontecido. Mães que estavam na primeira gestação e queriam comparar um diagnóstico com o outro", iniciou ela. 

"Os médicos que a gente tenta procurar para obter uma resposta sobre a situação dizem sempre as mesmas coisas, né? É uma gestação muito difícil. Desde quando você descobre o diagnóstico, você precisa ter muita sabedoria, mas até então, no começo, acredito que a gente não consegue ter, porque é uma informação muito impactante."

"Ela causa um grande impacto na nossa vida, na nossa cabeça, e você passa a tentar entender o que realmente vai acontecer. Você procura todos os métodos para tentar compreender, mas não consegue, porque é algo novo", continuou Ingra. 

Na sequência, a influenciadora destacou que sempre teve muita fé em Deus, mas, com o nascimento de Arthur, passou a se questionar sobre a razão de o menino ter nascido com uma doença rara. 

"Você começa uma luta muito grande com você e com Deus, é algo espiritual muito grande e muito forte. Deus sempre esteve presente na minha vida, eu acredito que não existe nenhum dia em que Deus não esteve presente. Foram muitos questionamentos, e um deles era: 'Por que, senhor? Por que isso aconteceu comigo?'. Foram meses com esse questionamento".

Me recordo que, logo quando fui visitar o meu filho, não pude ficar com ele quando ele nasceu, né? Ele foi direto para a UTI. Então, me recordo de quando fui visitá-lo pela primeira vez. Saí de casa e fui até a UTI, onde peguei o meu filho nos braços. Foi uma situação muito difícil para mim; eu estava operada há apenas três dias, depois de uma cesárea, emocionalmente abalada. 

"Quando uma técnica chegou, eu estava com meu filho nos braços, chorando junto com meu esposo, tentando entender o que estava acontecendo. Ela foi muito grossa e teve uma atitude totalmente sem empatia. Eu estava chorando, com a minha barriga operada, segurando meu filho. E ela chegou dizendo: 'Não chora, você não pode chorar, você tem que sorrir'."

"Eu fiquei assustada, meu corpo tremia. Eu queria estar em outro lugar, porque a dor que eu estava sentindo naquele momento já era grande. Eu não entendi por que fui tratada daquela forma. Falo como uma mãe, uma mãe normal, como qualquer outra", finalizou Ingra. 

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