Ministro de Lula rebate críticas a rapidez de transplante de Faustão: 'Grave'

Alexandre Padilha, ministro de Relações Institucionais no governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), rebateu críticas sobre a rapidez do transplante de Fausto Silva. O apresentador, que era o segundo na lista prioritária do SUS (Sistema Único de Saúde), recebeu um novo coração na tarde de domingo (26). "Espalhar fake news é muito grave", lamentou.

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Padilha também é médico e foi ministro da Saúde durante a gestão de Dilma Rousseff (PT). "Estou gravando esse vídeo porque é impressionante a repercussão que deu o transplante de coração do apresentador Faustão. Um momento como esse serve para a gente conhecer melhor o SNT [Sistema Nacional de Transplante]", disse, em vídeo publicado em seu perfil no Twitter.

"Mas infelizmente muita gente que é anti-SUS quer usar esse momento para espalhar fake news, o que é muito grave", acrescentou o político, que foi além:

Toda vez que você cria uma fake news sobre o Sistema Nacional de Transplantes, você não está questionando a ministra da Saúde [Nísia Trindade] ou o gestor da saúde. Está questionando todos os profissionais envolvidos, desde quem faz o diagnósticos, a quem trabalha nos laboratórios, nas UTIs, o cirurgião, quem faz a regulação e a organização dessa lista.

"O Brasil tem o maior sistema nacional público de transplante do mundo. Quando fui ministro [da Saúde] em 2012, nós batemos o recorde de transplantes em todo o mundo. E temos um sistema que é organizado a partir de uma lista, a partir de critérios de gravidade, de compatibilidade, de disponibilidade daquele órgão e condições do paciente", emendou.

Fila na saúde não é igual a padaria. Faustão não foi o único que fez transplante de coração não. Só na última semana mais 11 pessoas fizeram. Sempre seguindo essa ordem de prioridade e compatibilidade com o órgão.

"Isso significa que o sus é perfeito? Não é perfeito, tem muita coisa para melhorar. Agora, espalhar fake news questionando a credibilidade e o respeito de profissionais que estão no transplante do SUS é um absurdo", finalizou Padilha.