Lula sofre queda, bate a cabeça e cancela viagem à Rússia por recomendação médica

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sofreu um acidente doméstico no sábado (19) e precisou cancelar viagem programada à Rússia. O representante político do Brasil deu entrada no Hospital Sírio-Libanês, em Brasília (DF), com um corte na nuca. Por recomendação médica, ele participará de uma reunião do Brics por videochamada.

Segundo a Globo, Lula sofreu uma queda, e precisou levar pontos na cabeça. O boletim médico divulgado neste domingo (20) afirma que o presidente deu entrada no hospital com um "ferimento corto-contuso em região occipital" --ou seja, um corte na nuca. Entretanto, a equipe médica avaliou que o caso não é grave.

Por precaução, o cardiologista Roberto Kalil Filho orientou Lula a não fazer viagens de longa duração. Ele não precisou ficar em observação, e foi logo liberado para voltar ao Palácio da Alvorada.

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"Após avaliação da equipe médica, foi orientado evitar viagem aérea de longa distância, podendo exercer suas demais atividades. Permanece sob acompanhamento de equipe médica, aos cuidados do Prof. Dr Roberto Kalil Filho e Dra Ana Helena Germoglio", alega o boletim do Sírio-Libanês.

Lula viajaria à Rússia na tarde deste domingo (20), para uma reunião da cúpula do Brics. Segundo comunicado do gabinete da Presidência da República, sua participação está mantida, mas será realizada por videochamada.

"O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, por orientação médica, não viajará para a Cúpula dos Brics, em Kazan, devido a um impedimento temporário para viagens de avião de longa duração", informa a equipe do presidente.

"O presidente irá participar da Cúpula dos Brics por meio de videoconferência e terá agenda de trabalho normal essa semana em Brasília, no Palácio do Planalto", conclui a nota. 

Na programação, havia expectativa também de reuniões bilaterais com os presidentes da Rússia, Vladimir Putin, e da China, Xi Jinping. O gabinete não informou se a viagem dos ministros Mauro Vieira (Relações Exteriores) e Alexandre Silveira (Minas e Energia) está mantida.