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Marcello Antony em vídeo do Instagram; ator diz que criou inimizades custosas na Globo
Marcello Antony revelou que tem alguns motivos para não voltar à Globo no momento --e um deles é uma inimizade específica que criou com um dos autores da emissora. Segundo o ator, que atualmente é corretor de imóveis de luxo em Portugal, João Emanuel Carneiro o vetou de projetos na rede da família Marinho depois que ele recusou fazer parte de A Favorita (2008). "Os egos lá dentro enterraram qualquer possibilidade", disparou ele.
O intérprete relatou que houve uma época em sua vida em que estava tentando fugir de ser o centro das atenções. Durante muitos anos, Antony foi considerado um dos principais galãs da Globo, o que o fez recusar o convite para a icônica novela das nove.
"O [diretor] Ricardo Waddington me chamou pra fazer o Doda em A Favorita, do João Emanuel Carneiro, que Murilo Benício fez de cabelo louro. Só que ao mesmo tempo soube que iam fazer um remake de Ciranda de Pedra, novela das seis. Seríamos eu, Daniel Dantas e Ana Paula Arósio. Recebi os dois convites", relembrou ele em entrevista à coluna Gente, da revista Veja.
"Fui numa reunião com o [diretor] Mário Lúcio Vaz e pedi para fazer a novela das seis. E ele: 'Marcelo, estou há não sei quantos anos na Globo. Você é o primeiro que me pede para fazer novela das seis e não das oito'. Aí ele liberou. Só que nisso criei inimizades", disparou Antony.
Segundo o ator, a negativa lhe custou muitos trabalhos a partir de então. "João Emanuel e Ricardo Waddington a partir daquele momento me vetaram de tudo. Os egos lá dentro enterraram qualquer possibilidade de convites futuros com eles. Mas faz parte do jogo. Trabalhar com TV é administrar egos. Fiquei mais tranquilo ali na periferia, não estava no centro das confusões", ponderou.
Ele admitiu que acha difícil voltar às telas da Globo atualmente. "Porque as coisas mudaram", confessou. "Bom, primeiro, dependo de convite, né? Não é uma coisa que falo: 'pô, dá para eu trabalhar?'. Não, as pessoas me conhecem", explicou.
"É óbvio que o custo de me trazer daqui [Portugal] para lá [Brasil] inviabiliza as coisas. Hoje eu não faria. Só se fosse muito desafiador. Sou movido pelo desafio. Se for desafiador, a gente até abdica de algumas coisas. Virou uma chave", confessou.
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