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GUERRA DE TRAVESSIA

Humberto Martins abre o jogo sobre voto para presidente: 'Seja o que Deus quiser'

REPRODUÇÃO/TV GLOBO

Humberto Martins com expressão séria em cena de Travessia

Humberto Martins em cena de Travessia; ator revelou seu posicionamento político nas eleições 2022

FERNANDA LOPES

fernanda@noticiasdatv.com

Publicado em 23/10/2022 - 11h20

Humberto Martins revelou seu posicionamento político nas eleições presidenciais de 2022. O ator, que já foi a favor de Jair Bolsonaro (PL), agora prefere se manter isento e revelou que pretende votar nulo. "Não voto em ninguém e seja o que Deus quiser, sabe? Eu quero que seja bom para todo mundo", falou ele. 

A declaração foi dada ao F5, site da Folha de S. Paulo. Martins, que atualmente interpreta Guerra na novela Travessia, já chegou a ter problemas com colegas na emissora por causa de seu posicionamento político. 

De acordo com o jornal O Dia, em maio de 2019, Martins publicou posts em apoio a Bolsonaro no grupo do elenco da novela Verão 90 no WhatsApp. A atitude dele gerou uma discussão acalorada, e Jesuita Barbosa (apoiador de Lula) preferiu sair do grupo. 

Atualmente, no entanto, o ator veterano afirmou que se dá bem com seus colegas de elenco da novela de Gloria Perez e disse que nunca percebeu um tratamento diferente em decorrência de seus posicionamentos políticos. 

"Nunca percebi nenhum olhar de reprovação nem mesmo que alguém tenha me tratado diferente pelo meu posicionamento político. Parto do princípio que política é igual a religião: não se discute, respeita. É isso", opinou. 

"Desde que entrei na Globo, minha única casa em 34 anos, aprendi que o respeito é a base de tudo. Também trato com carinho meus companheiros e as pessoas que me cercam", complementou ele. 

Apesar de tecer elogios ao respeito que encontra na Globo, o ator admitiu que não gosta do fato de não ter mais contrato fixo com a emissora. Ele agora trabalha apenas por obra específica, numa política da empresa que vem afetando nomes mais consagrados da teledramaturgia brasileira, como Marieta Severo e Osmar Prado

"De dois anos pra cá, trabalho por obras. Sinceramente, gostava de ser funcionário, achava bem mais tranquila a relação entre empregado e patrão. Acabou e agora é isso. Temos que estar abertos aos novos projetos e formatos", declarou Martins.


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