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JOÃO PAULO ADOUR

Herdeiro de fortuna, ex-ator da Globo foi encontrado morto em apartamento

DIVULGAÇÃO/TV GLOBO

O ator João Paulo Adour (1944-2018) com expressão séria, posa para foto em preto e branco na novela As Três Marias (1980)

O ator João Paulo Adour (1944-2018) na novela As Três Marias (1980); ele foi encontrado morto

FERNANDA LOPES

fernanda@noticiasdatv.com

Publicado em 1/12/2022 - 6h15

Nos anos 1960 e 1970, um galã despontou para as novelas brasileiras: João Paulo Adour (1944-2018). Ele era filho de diplomata, veio de um meio intelectual e desistiu do curso de Direito para se dedicar à atuação. Após anos de carreira na TV, no entanto, o artista decidiu assumir os negócios da família e desfrutar de uma boa fortuna que herdou. Adour voltou à mídia em 2018, ao ser encontrado morto em seu apartamento.

O ator nasceu em 1944, no Rio de Janeiro. Seu pai era o diplomata Jayme Adour Câmara, amigo de figuras ilustres como Carlos Drummond de Andrade (1902-1987) e Vinícius de Moraes (1913-1980). João Paulo Adour começou a jornada artística em Londres, onde foi estudar arte dramática. 

De volta ao Brasil, ele estreou na TV em 1969, com a novela Um Gosto Amargo de Festa, da Record. Na década de 1970, fez várias novelas na Globo, como Bandeira 2 (1971), Selva de Pedra (1972), Gabriela (1975), As Três Marias (1980) e O Bem-Amado (1973), na qual interpretou Cecéu, filho do prefeito Odorico Paraguaçu (Paulo Gracindo).

A última participação dele num elenco de novela foi em Novo Amor (1986), trama de Manoel Carlos exibida na extinta Manchete (1983-1999). Depois disso, passou a se dedicar aos negócios da família e a usufruir de sua fortuna. 

"Viajei pelos Estados Unidos e pela França. Fiz vários cursos, um filme franco-português. Fiquei indo e vindo até 1993, quando retornei definitivamente", disse ele em entrevista à revista Contigo, em 1994. 

João Paulo Adour morreu em 6 de setembro de 2018, aos 77 anos. O corpo dele foi encontrado em estado de deterioração no apartamento onde ele morava sozinho, no Rio de Janeiro. Inicialmente, a polícia considerou as hipóteses de assassinato ou latrocínio, pois a casa estava revirada, de acordo com o site G1. 

Mas a perícia não encontrou provas de qualquer crime ali. Tomaz Adour, sobrinho de João Paulo, afirmou que o tio havia morrido de infarto pelo menos dez dias antes da chegada dos policiais ao local.

"Está tudo no apartamento, relógios, quadros, pela posição em que ele estava, foi constatado que ele infartou sozinho. Ele era cardíaco também e não gostava de seguir dieta, uma hora o coração não aguenta. A polícia pegou impressões digitais e não esteve ninguém lá, a 'casa revirada' é bagunça dele mesmo. Ele morreu nu e com o livro que estava lendo na mão", disse o familiar ao G1. 

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