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No cinema

Hassum e André Marques fazem sátira da Record em versão global

Gabriel Borges/Divulgação

André Marques e Leandro Hassum em cena do filme Até Que a Sorte nos Separe 3 - Gabriel Borges/Divulgação

André Marques e Leandro Hassum em cena do filme Até Que a Sorte nos Separe 3

MÁRCIA PEREIRA

Publicado em 24/12/2015 - 7h12

Leandro Hassum volta a viver as aventuras de Tino no fime Até Que a Sorte nos Separe 3. A produção estreia nesta quinta (24) em 808 salas de cinema de todo o país. Nos dois primeiros longas da franquia, o protagonista era um gordinho com muito talento para perder dinheiro. O personagem continua igual, mas seu intérprete está 54 quilos mais magro desde que se submeteu a uma cirurgia de redução do estômago. Isso será justificado na produção com uma sátira que lembra o quadro Além do Peso, do programa Hoje em Dia, da Record. Hassum e André Marques disputam um prêmio de R$ 1 milhão de reais no Caldeirão do Huck.

A versão global do reality de emagrecimento dá a largada na nova história de Tino. Ele perderá o prêmio para o outro candidado por causa de um quilo. "Tem a ver com a história do Tino. Ele é fissurado em dinheiro e em ficar rico. Um reality para ganhar um prêmio tinha tudo a ver. A sacada foi boa e conseguimos trazer o André Marques para o filme. Ele foi o meu 'muso' inspirador, o amigo que me estimulou a fazer a minha cirurgia. Eternizamos isso com o filme", brinca Hassum. 

O apresentador Luciano Huck faz uma pequena participação como ele mesmo na produção. André Marques desaparece de cena depois de embolsar o prêmio de R$ 1 milhão.

O terceiro filme da franquia também faz uma sátira da família de Eike Batista. Os produtores não confirmam que a família do milionário da produção, que perde tudo da noite para o dia, é inspirada na do ex-marido de Luma de Oliveira. Mas quem for ao cinema poderá tirar suas conclusões.

Playboy atropela flanelinha

Bem mais magro por conta do reality de emagrecimento, Tino se vira nas ruas para ganhar algum trocado. Em um desses dias difíceis, o personagem é atropelado pelo filho do homem mais rico do Brasil e descobre que sua filha Teté (Julia Dalavia) e o playboy, vivido por Bruno Gissoni, se apaixonaram e vão se casar.

gabriel borges/divulgação

Julia Dalavia  (Teté) e Bruno Gissoni (Tom) em cena de Até Que a Sorte nos Separe 3

Tino vira funcionário da corretora do milionário, mas consegue quebrar a empresa ao atender o telefone e dar uma ordem castastrófica como se fosse o dono. Por causa dele, ações brasileiras na Bolsa são desvalorizadas, levando a economia do país ao colapso. Assim, Até Que a Sorte Nos Separe 3 se arrisca no cenário perigoso de reproduzir de forma engraçada a atual crise do país. 

Até a presidente Dilma entra em cena. Questionado se não teme rejeição ao filme por conta do viés político, o diretor Roberto Santucci reconhece que o risco existe. "Mas discutir a atual situação do Brasil também traz identificação. Nos primeiros testes que fiz, as pessoas amaram falar desse assunto", conta Santucci. 

Já o roterista Paulo Cursino diz que o filme retoma uma função que por muitos anos foi desempenhada por humorísticos da TV aberta apresentados por Jô Soares, Chico Anysio e a trupe do Casseta & Planeta.

"A gente está desacostumado a ver filmes que tratam de política. Nos últimos anos, o país perdeu essa capacidade de se questionar através do humor. A visão está muito fechada. O humor é mais que isso. A liberdade de expressão serve para podermos fazer isso", observa.

Camila Morgado estrela a produção junto com Hassum. Ela é Jane, mulher de Tino. O elenco conta ainda com Kiko Mascarenhas, Leonardo Franco, Ailton Graça, Ana Julia Freitas e Emanuelle Araújo.


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