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MINISTÉRIO PÚBLICO

Gusttavo Lima é acionado na Justiça por propaganda eleitoral indevida a Bolsonaro

REPRODUÇÃO/INSTAGRAM

Imagem de Gusttavo Lima de camiseta amarela

Gusttavo Lima em foto nas redes sociais; cantor foi acionado na Justiça pelo Ministério Público

PAOLA ZANON

paola@noticiasdatv.com

Publicado em 4/10/2022 - 9h55

O Ministério Público Eleitoral acionou Gusttavo Lima na Justiça por causa de uma propaganda eleitoral indevida em favor de Jair Bolsonaro. O delito aconteceu em maio deste ano durante uma motociata. O helicóptero de uma empresa associada ao cantor passou por cima do ato com adesivos do atual presidente da República. O MP pediu multa de R$ 20 mil.

A ação também cita a empresa Frigorífico Goiás, dona do helicóptero em questão. De acordo com o jornal Extra, o procurador regional eleitoral José Ricardo Teixeira Alves alegou que o voo da máquina teve um efeito equivalente ao de um outdoor, recurso vetado pela legislação eleitoral.

A mensagem do helicóptero dizia "Bolsonaro Presidente". Apesar de não ser um pedido explícito de votos, o MP considerou que, devido ao contexto, havia um claro apelo relacionado às eleições presidenciais. A veiculação de propaganda eleitoral em bens particulares, com exceção de carros e janelas, é proibida por lei.

Em defesa, a equipe do cantor informou que o vínculo dele com a Frigorífico Goiás era apenas de uso de imagem, apesar de, no site da empresa, nome dele aparecer como sócio. O contrato acabou no primeiro semestre deste ano.

Confira abaixo a nota na íntegra:

"Cláudio Bessas, advogado da Balada Eventos, informa que o helicóptero em questão não pertence ao cantor Gusttavo Lima. O proprietário do Frigorífico Goiás, senhor Leandro Batista Nóbrega, é o dono do helicóptero. O cantor Gusttavo Lima teve contrato de uso de imagem com a empresa, contrato este já encerrado. Portanto, não há qualquer responsabilização do cantor diante de tal fato."

A empresa à qual o cantor se associou chamou a atenção no último domingo (2), dia de eleições, ao baixar o preço da picanha de R$ 129,99 para R$ 22, mesmo número do partido de Bolsonaro. Para aproveitar a promoção, os clientes deveriam usar uma camiseta verde e amarela. 

O tumulto gerado na porta da loja, após o anúncio da promoção no Instagram, provocou a morte de uma mulher. A Justiça Eleitoral suspendeu a venda do produto, e a conta da empresa alterou a legenda da foto.

Confira abaixo:

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