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OSCAR MAGRINI

Galã de O Rei do Gado foi demitido por justa causa de novela da Globo

REPRODUÇÃO/TV GLOBO

O ator Oscar Magrini em O Rei do Gado (1996), com leve sorriso

O ator Oscar Magrini em O Rei do Gado (1996); ele foi demitido do elenco da novela Vila Madalena

FERNANDA LOPES

fernanda@noticiasdatv.com

Publicado em 28/12/2022 - 6h25

No ar atualmente na reprise de O Rei do Gado (1996) no Vale a Pena Ver de Novo, Oscar Magrini causou problemas em outra novela da Globo. Ele foi demitido por justa causa do elenco de Vila Madalena (1999). Faltas do ator às gravações e desentendimentos nos bastidores não foram tolerados pela Globo. 

Após ganhar destaque na emissora com os papéis de Ralf em O Rei do Gado e de Gustinho em Torre de Babel (1998), Magrini foi escalado para interpretar Aricanduva na novela Vila Madalena. O personagem era um malandro que omitia seu verdadeiro nome e fugia de ter um relacionamento sério com Lilica (Betty Gofman).

Desta vez, no entanto, o ator não teve sucesso. Em fevereiro de 2000 ele foi demitido da novela por justa causa, devido a faltas e atrasos nas gravações, de acordo com informações da rádio Globo e da revista IstoÉ. 

Houve também uma ocasião em que Magrini se recusou a fazer uma cena: Aricanduva deveria chamar outro personagem de gay e apanhar dele, mas o ator não concordou, porque não queria xingar o ator com quem contracenaria, que era negro. Segundo ele, isso poderia gerar mau exemplo.

Na época, Matilde Mastrangi, empresária e mulher de Magrini, rebateu as acusações: "É uma injustiça. Ele não gravou porque não recebeu roteiro. E também se constrangeu com a cena", disse ela à IstoÉ. 

Magrini de fato deixou o elenco da novela e atribuiu os problemas que estavam acontecendo a atrasos na entrega dos roteiros. O autor, Walther Negrão, teve de inventar um desfecho improvisado para o personagem. Na trama, foi dito que Aricanduva havia desistido do casamento e fugido, pois já era comprometido com outra. 

O ator voltou a trabalhar na Globo três anos depois, na novela Esperança (2002). De lá para cá, fez outras 16 novelas na emissora, como Paraíso Tropical (2007), Insensato Coração (2011) e A Dona do Pedaço (2019). Sua última aparição em uma novela foi em Gênesis (2021), da Record. 



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