MÁRCIO KIELING
REPRODUÇÃO/TV GLOBO
O ator Márcio Kieling em frente a monitores; ele atualmente trabalha com investimentos
Márcio Kieling se tornou conhecido na TV por seus trabalhos na Globo: ele atuou em Malhação (1999-2001), Desejos de Mulher (2002) e Sol Nascente (2016), por exemplo. Sua última novela na emissora foi Pega Pega (2017). Atualmente, Kieling se dedica a outro ramo de trabalho: se tornou investidor e foi contratado por uma corretora financeira. "É uma forma de eu ter outra fonte de renda", explicou.
Kieling começou a atuar na área de finanças em julho de 2020. Ele fez cursos, passou a falar sobre o assunto em suas redes sociais, chamou a atenção de uma corretora e ganhou uma oportunidade de trabalho.
"Eu faço day trade, que são investimentos de um único dia. Desde que comecei, passei a falar sobre o assunto nas minhas redes. O pessoal da corretora viu, e acabamos fechando uma parceria. Eu sou um influencer deles, com o papel de popularizar e desmistificar o tema", explicou, em entrevista à coluna de Patrícia Kogut no jornal O Globo.
Um dos mitos que o ator tenta derrubar é o de que ganha muito dinheiro facilmente. "Muitos mentores vendem essa falsa ilusão de que existe mágica e que o dinheiro é fácil. Principalmente durante a pandemia, muita gente, desesperada, acabou embarcando nessa e perdeu dinheiro. Quando estamos falando de renda variável, estamos falando de ganhar e de perder. Não é só glamour. É um mercado de alta performance, em que você precisa alinhar técnica, gestão de risco e a parte emocional", disse.
"É uma profissão como qualquer outra. A diferença é que nessa área você depende só de você, ao contrário de outras, como a artística. Quanto mais você se dedica e estuda, mais você ganha. Eu não vivo só do que ganho no mercado financeiro hoje. Mas é uma forma de eu ter outra fonte de renda", complementou.
O ator, no entanto, afirma que não pensa em se afastar totalmente do meio artístico. "Eu adoraria poder emendar uma novela na outra. A questão é que o nosso mercado está cada vez mais competitivo e as oportunidades, mais difíceis. Nós [artistas] temos que lidar com isso e arrumar uma forma de não ficar dependendo apenas do setor", declarou.
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