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Luta pela vida

Filha de Zé do Caixão relembra quando o pai infartou na sua frente: 'Filme de terror'

REPRODUÇÃO/RECORD

Zé do Caixão dá entrevista ao Domingo Show, na Record; aos 83 anos, cineasta passou por problemas de saúde - REPRODUÇÃO/RECORD

Zé do Caixão dá entrevista ao Domingo Show, na Record; aos 83 anos, cineasta passou por problemas de saúde

REDAÇÃO

Publicado em 21/7/2019 - 15h50
Atualizado em 21/7/2019 - 15h56

Aos 83 anos, Zé do Caixão vive recluso há cinco após passar por sérios problemas de saúde. A filha do cineasta, Liz Vamp, contou que o pai sofreu por muitos anos de alcoolismo e quase morreu várias vezes. "Ele teve várias paradas cardíacas, precisou ser ressuscitado", relembrou ela em entrevista ao Domingo Show, neste domingo (21), na Record.

"Parada cardíaca não precisa falar que é sério. Ele teve uma parada na minha frente e precisou ser ressuscitado. Filme de terror perde", disse ela.

Liz contou que Zé do Caixão enfrentou muitas dificuldade durante a carreira, como censura de seus filmes terror, e sofreu golpes de pessoas que ele acreditava serem confiáveis. "Chegaram a tomar filmes dele, fizeram com que ele assinasse coisas que ele nem sabia que estava assinando, nem sabia o conteúdo", lamentou.

Sobre os problemas com o álcool, ela afirmou que o pai exagerava e misturava todo tipo de bebida. Liz relembrou também que ela e os irmãos sofriam bullying na infância por serem filhso de uma figura que, na época, causava medo nas crianças.

"Era complicado. O bullying de hoje não tem comparação com o que eu meus irmãos sofremos. Eu só lamento de o meu pai não ter ido um dia me pegar na escola e conversar com essas crianças. Duvido que elas voltariam a fazer isso com a gente", emocionou-se.

Questionada sobre a relação com Zé do Caixão, Liz contou que sempre foi mais mãe do cineasta do que filha. "Ele não aprendeu a ser pai, ele sempre foi filho. Na adolescência, passei a ser mãe dele e isso não impediu que tivéssemos um amor incondicional", disse.

Bastante debilitado, Zé do Caixão disse algumas palavras para Geraldo Luiz, como a saudade que sente da época em que era o Rei do Terror brasileiro. Ele contou que fez cerca de 120 filmes do gênero e brindou com champanhe por estar vivo depois de tudo que passou.

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