DE ATRIZ A EX-BBB
REPRODUÇÃO/INSTAGRAM
Fred Nicácio e Mariana Xavier; famosos se pronunciaram contra decisão da Comissão da Câmara
Famosos se revoltaram após a Comissão de Previdência, Assistência Social, Infância, Adolescência e Família da Câmara dos Deputados aprovar um projeto de lei que proíbe o casamento homoafetivo e a união estável entre pessoas do mesmo sexo. Por meio das redes sociais, celebridades se pronunciaram sobre o que consideram um retrocesso para a sociedade.
A votação pelo projeto reuniu deputados conservadores e foi decidida com 12 votos a favor e cinco contra. A deputada federal Erika Hilton (PSOL/SP) discursou contra a decisão e prometeu tomar providências.
"Com a aprovação desse horror inconstitucional na Comissão da Família, ele vai para a Comissão de Direitos Humanos, Minorias e Igualdade Racial ter seu mérito avaliado, e lá sou a vice-presidenta, e trabalharei incansavelmente contra esse ataque às famílias homoafetivas".
"A luta foi difícil, mas, mesmo sendo uma minoria nesta comissão, nós, comprometidos com os direitos de todas as pessoas e todas as famílias, conseguimos pará-lo diversas vezes", acrescentou a deputada.
Nos comentários da publicação, famosos prestaram apoio a Erika e protestaram contra o projeto de lei. "Ninguém vai poder querer nos dizer como amar'. Esse golpe inconstitucional não vai avançar. Amor é amor! Vamos para cima! Vamos para luta e, se preciso, vamos para as ruas", escreveu Fred Nicácio, participante do BBB 23.
"Estou com você", declarou a atriz Mariana Xavier. "Erika, você é muito boa. Clara, objetiva, inteligente. Bora virar esse jogo", comentou a apresentadora Astrid Fontenelle.
Brunna Gonçalves, que é casada com a cantora Ludmilla, também usou as redes sociais para protestar. Ela publicou uma foto ao lado da mulher e escreveu um texto em forma de desabafo.
"É inadmissível que depois de tantos problemas que o país sofreu nos últimos anos, esse seja o maior incômodo para tantas mentes, que eu digo que são mentes ignorantes, atrasadas, cheias de desconhecimento e incompreensão, que ainda usam religião para esconderem seus preconceitos e falas abomináveis", lamentou.
"Mais um dia em que a nossa comunidade sofre, e que sofre muito. A verdade é que a preocupação não está sendo com o nosso país e sim com a felicidade alheia", completou a ex-BBB e dançarina.
O projeto de lei ainda será analisado nas comissões de Direitos Humanos, Minorias e Igualdade Racial; e de Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ). Se aprovado, seguirá para o Senado.
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