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NATHY SININHO

Ex-garota de programa larga as ruas e fatura alto com conteúdo adulto na web

REPRODUÇÃO/INSTAGRAM

Nathy Sininho posando com sutiã de renda

Nathy Sininho em foto para o Instagram; ex-garota de programa se dedica ao conteúdo na web

Sensação da Privacy, uma espécie de OnlyFans brasileiro, Nathy Sininho foi esteticista, documentarista e até garota de programa antes de se dedicar totalmente à produção de conteúdo sensual na internet. Hoje, ela fatura cerca de R$ 13 mil por mês na plataforma e vê o mercado adulto de fotos e vídeos de sexo como uma salvação. "Eu corria risco", declara, ao falar de seu trabalho anterior, como profissional do sexo.

Nathy nasceu no Rio de Janeiro, e com 19 anos se aventurou na vida de garota de programa para fazer uma renda e conquistar sua independência. "Eu trabalhava como despachante, mas o salário mínimo era cerca de R$ 700. Não dava nem para comprar meus produtos básicos de higiene, e um amigo me contou de uma dona de salão que era garota de programa. Eu pedi para ela me apresentar esse universo", revela, em entrevista ao Notícias da TV.

A modelo fala em sorte por ter começado em uma das melhores casas de prostituição do Rio de Janeiro, onde conheceu seu primeiro marido. "Tive um casamento muito bom, mas depois dele passei por uma fase muito ruim e um relacionamento abusivo. Foi aí que eu quis me mudar para Ribeirão Preto e resolvi fazer faculdade de Biomedicina Estética, mas nunca terminei", admite.

Nathy sentiu, também, o peso de sair de uma cidade grande para um município do interior. "Você vive muito oprimida por causa do que as pessoas pensam. Elas têm um pensamento, uma doutrina, totalmente diferente. Eu vim de um mundo muito liberal", relembra.

Quando trancou a faculdade, ela resolveu se aventurar mais por São Paulo e conheceu uma amiga que a incentivou a tentar a sorte como produtora de conteúdo por sua desenvoltura. "Nunca me expus desse jeito, principalmente por conta dos meus avós. No meio disso tudo, eu ainda tive muita dificuldade para me estabilizar em São Paulo, passei por um problema nos rins e ainda descobri um mioma uterino, então precisava de dinheiro", confessa.

Nathy, porém, teve apoio total de sua avó, que ela afirma ser sua melhor amiga, para iniciar no ramo. Por conta das dívidas do hospital e também do aluguel na cidade grande, ela se dedicou à produção de conteúdo e começou a faturar mais do que esperava.

"Voltei a entrar em contato com a minha amiga para tentar saber como funcionava o mecanismo da plataforma. Comecei a me expor, depois tirei a tarja do meu rosto, porque antes eu queria me esconder, e comecei a ver como uma saída. A galera aderiu bastante, e [os assinantes] me impulsionaram até quando eu estava no hospital", afirma.

Ela, inclusive, se sente muito mais à vontade fazendo conteúdo online do que encontrando clientes pessoalmente como garota de programa. "Encontrar com pessoas que eu nunca tinha conhecido é correr um risco, né? Na verdade, a gente corre risco nessa profissão, a Privacy me deu uma disponibilidade. Eu fiquei mais relaxada, consegui ajudar meus avós bastante, eles também estão mais tranquilos com tudo. Foi tudo muito bom", confessa. 

Ainda assim, a exposição a deixou bem abalada no começo de sua trajetória. "Quando eu ia para um lugar público, eu achava que todo mundo estava me olhando por saber o que eu fazia. Essa chave começou a virar depois que eu voltei a fazer terapia, porque preciso me reconhecer para não deixar isso me atrapalhar", diz.

Até hoje, porém, ela é extremamente seletiva com relação às pessoas que deixa entrar em sua vida --até mesmo para a gravação de conteúdos sensuais. "Sempre que vou gravar com alguém, gosto de marcar um café, um almoço, porque é mais uma questão de feeling. As coisas que eu gravo geralmente são encontros meus de verdade, com pessoas engajadas e não engajadas. É uma troca muito forte, teve uma vez que eu fiquei quatro dias de cama depois de gravar", conta.

Mas ela não larga o conteúdo adulto, por ser uma fonte de renda que pode ser explorada de diferentes maneiras. "Eu faço lives hot sozinha, às vezes convido alguma amiga para vir aqui em casa. Se eu gravar a minha tela, já tenho um conteúdo, ou se coloco um outro telefone para filmar também. Então, vou diversificando e buscando outras formas de fazer", finaliza.   

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