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OPERAÇÃO INTEGRATION

Entenda a ligação de Gusttavo Lima com suspeitos que constam em lista da Interpol

REPRODUÇÃO/INSTAGRAM

Gusttavo Lima está sentado em uma cadeira, com os lábios entreabertos, e olha sério para a câmera

Gusttavo Lima: cantor sertanejo tem prisão decretada na mesma operação de Deolane Bezerra

IVES FERRO e LI LACERDA

ives@noticiasdatv.com

Publicado em 23/9/2024 - 19h34
Atualizado em 23/9/2024 - 19h47

Gusttavo Lima teve a prisão decretada pela Justiça de Pernambuco nesta segunda-feira (23) na Operação Integration, a mesma que deteve Deolane Bezerra sob suspeita de lavagem de dinheiro. O sertanejo virou alvo das investigações por ter uma ligação direta com José André da Rocha Neto --dono da empresa Vai de Bet-- da qual ele é sócio desde julho. Por meio de sua assessoria, o músico chamou a decisão de injusta e sem fundamentos legais [leia o posicionamento na íntegra no final do texto].

Eles estiveram juntos no início do mês durante uma viagem à Grécia, quando Gusttavo Lima comemorou seu aniversário. Além de José, também estava presente outra foragida que consta na lista da Interpol, Aislla Sabrina Henriques Truta Rocha.

O Notícias da TV obteve o documento em que a juíza Andréa Calado da Cruz decretou o mandado de prisão do "embaixador". Ela afirmou o artista deu "guarida aos foragidos", que não retornaram ao Brasil após o período em que viajaram no avião dele. A polícia entendeu que o casal de investigados tentou escapar da lei.

Os suspeitos pegaram carona no jatinho de Gusttavo Lima, que fez paradas em Atenas e Kavala, na Grécia; e nas Ilhas Canárias, na Espanha. Os documentos apontam que José Neto e Aislla Sabrina podem ter ficado em um desses três destinos para confundirem a polícia.

Também foi detectada uma movimentação suspeita nas contas bancárias de Gusttavo Lima, que em julho comprou 25% da Vai de Bet. As investigações constataram que Nivaldo Batista Lima, nome de batismo do cantor, recebeu cinco transferências que totalizaram R$ 1.350.000; além de ter participado de mais movimentações bancárias de valores milionários com as empresas alvo da operação.

"Por fim, sustenta a autoridade policial que há, portanto, indícios suficientes da
participação dele no crime de lavagem de dinheiro que foi investigado no inquérito policial. A conexão de sua empresa com a rede de lavagem de dinheiro sugere um comprometimento que não pode ser ignorado", comunicou a juíza.

É imperioso destacar que Nivaldo Batista Lima, ao dar guarida a foragidos, demonstra uma alarmante falta de consideração pela Justiça. Sua intensa relação financeira com esses indivíduos, que inclui movimentações suspeitas, levanta sérias questões sobre sua própria participação em atividades criminosas.

A juíza ainda deferiu os mandados de prisão de mais cinco suspeitos de lavagem de dinheiro: Rayssa Ferreira Santana Rocha, Thiago Lima Rocha, José André da Rocha Neto, Aislla Sabrina Truta Henriques Rocha, e Edson Antonio Lenzi Filho. Eles estão fora do Brasil e entraram na difusão vermelha junto à Interpol. Os listados podem ser detidos pela polícia internacional.

Veja o posicionamento de Gusttavo Lima na íntegra:

A defesa do cantor Gusttavo Lima recebeu na tarde desta segunda-feira (23)por meio da mídia, a decisão da juíza Andréa Calado da Cruz, da 12ª Vara Criminal de Recife, que decretou a prisão preventiva do cantor e de outras pessoas e, esclarece que as medidas cabíveis já estão sendo adotadas.

Ressaltamos que é uma decisão totalmente contrária aos fatos já esclarecidos pela defesa do cantor e que não serão medidos esforços para combater juridicamente uma decisão injusta e sem fundamentos legais.

A inocência do artista será devidamente demonstrada, pois acreditamos na justiça brasileira. O cantor Gusttavo Lima jamais seria conivente com qualquer fato contrário ao ordenamento de nosso país e não há qualquer envolvimento dele ou de suas empresas com o objeto da operação deflagrada pela Polícia Pernambucana.

Por fim, esclarecemos que os autos tramitam em segredo de justiça e que qualquer violação ao referido instituto será objeto e reparação e responsabilização aos infratores.


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