Emicida é criticado por apoiar greve do Metrô de São Paulo e rebate: 'Briga'

Emicida declarou apoio à greve do Metrô de São Paulo nesta terça (3). O posicionamento do artista, porém, dividiu opiniões nas redes sociais. Alguns internautas direcionaram ataques ao cantor. Ele rebateu as críticas e destacou a importância de apoiar as reivindicações dos Metroviários.

A manifestação do músico foi publicada em seu X --antigo Twitter. Diversos perfis questionaram se Emicida anda de metrô. Em resposta, a voz de Amarelo compartilhou uma foto sua no transporte público. "Jamais. Aqui, por exemplo, sou eu no lombo da sua irmã", debochou.

O rapper de 38 anos contou que, por boa parte de sua vida, usou o meio de transporte para chegar ao trabalho. Ainda hoje, é adepto ao metrô em determinados percursos. "Ninguém precisa passar por nenhum sofrimento para ter empatia pelos que passam", explicou. "Se hoje em dia algum trajeto for mais prático usando o metrô, uso tranquilamente."

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Meu apoio vem no sentido de precisarmos todos, não só apoiar os trabalhadores nessa luta, como brigar por uma cidade e estado que nos ofereça vida digna. Essa briga é de todo mundo que quer qualidade de vida.

"Agora parei. A última vez que fiquei pistolando aqui, o jurídico quase levou meu celular embora. Paz entre nós e guerra aos senhores", completou.

A opinião de Emicida dividiu seguidores. Alguns fãs se manifestaram à favor do artista e da greve. "Seu coração vale ouro, que mais pessoas sejam assim", defendeu um perfil. "A galera descobrindo por um tuíte que a gente luta pelo que é bem coletivo, mesmo que não afete a gente diretamente", pontuou Mylena.

No entanto, o intérprete também se tornou alvo de críticas. "Esqueceu que o trabalhador usa metrô?", questionou Monteiro. "Você tem empatia com os mais de 4 milhões de trabalhadores que estão sem transporte por causa da greve?", se revoltou Maurício.

Acabou a greve do Metrô?

A greve foi iniciada pelo Sindicado dos Metroviários nesta terça. Os funcionários do Metrô, da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) e da Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo) decidiram convocar a paralisação em protesto contra o projeto de privatização de Tarcísio de Freitas (Republicanos), atual governador de São Paulo.

A paralisação afeta as linhas 1-Azul, 2-Verde, 3-Vermelha e 15-Prata do Metrô. As linhas 10-Turquesa, 12-Safira e 13-Jade, da CPTM, também não estão funcionando.

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