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MONITORADO POR CATETER

Em estado grave, Mingau faz nova cirurgia para aliviar pressão do crânio

REPRODUÇÃO/INSTAGRAM

Mingau usa uma blusa e um boné pretos; ele dá um leve sorriso para a câmera. A barba e as sobrancelhas estão grisalhas.

Rinaldo Amaral, o Mingau, em foto publicada nas redes sociais; ele passou por nova cirurgia

REDAÇÃO

redacao@noticiasdatv.com

Publicado em 7/9/2023 - 13h17

Rinaldo Amaral, o Mingau da banda Ultraje a Rigor, passou por uma nova cirurgia na noite de quarta (6). Depois de ter seu crânio aberto para a busca por uma suposta bala alojada, o músico foi submetido a um procedimento para "aliviar" a pressão do interior da cabeça. Chamado de "craniectomia descompressiva", o tratamento foi indicado pelo neurocirurgião Manoel Jacobsen Teixeira, responsável pelo caso, e durou cerca de duas horas e meia.

É a segunda vez que os médicos optam por uma intervenção cirúrgica. Na primeira, eles temiam que a bala estivesse alojada no interior do crânio, de maneira indetectável por exames. Numa entrevista coletiva realizada nesta terça (6), os médicos explicaram que não havia bala alguma. Segundo eles, o projétil atravessou o crânio do paciente no momento do disparo --ou seja, entrou e saiu quase que ao mesmo tempo. 

Thiago Romano, coordenador médico da UTI (Unidade de Terapia Intensiva) do Hospital São Luiz do Itaim, em São Paulo, já havia alertado que a pressão intracraniana poderia se tornar um problema. "Geralmente, traumas dessa magnitude apresentam três fases de evolução: desfecho imediato; um inchaço cerebral, em que a pressão intracraniana é um desafio; e por último a fase de vigilância, que é o despertar e a reabilitação", disse, durante a coletiva.

Ele também afirmou que existe um cateter na cabeça do paciente para facilitar o monitoramento da pressão. O paciente ainda está sedado pelo uso de medicamentos específicos --método popularmente conhecido como "coma induzido"-- e é auxiliado por ventilação mecânica.

Seu estado é grave, e ainda não dá para saber se ele acordará com sequelas. Afinal, por causa da gravidade do tiro, a recuperação do baixista é lenta. A bala entrou pela frente da cabeça, do lado esquerdo --região do cérebro cuida das funções motoras do corpo, como linguagem e visão.


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