Em carta aberta, viúva chora morte de Pelé, revela intimidade e faz agradecimento

Márcia Aoki, viúva de Edson Arantes do Nascimento, o Pelé (1940-2022), fez seu primeiro pronunciamento público após a morte do atleta. A empresária escreveu uma carta aberta, publicada no perfil oficial do jogador de futebol neste domingo (29). No texto, ela revelou a intimidade do casal --o apelido à filha, a forma com que ele a cumprimentava pelas manhãs-- e agradeceu o apoio que recebeu dos fãs. 

Ela não poupou elogios ao relacionamento que tinha com o futebolista, com quem estava casada desde 2016. Também expôs como se sentiu no primeiro mês sem o atleta. Ele morreu há exato um mês, em 29 de dezembro. Na legenda da postagem, ressaltou-se que a primeira publicação após a partida do rei seria um agradecimento, da forma como ele gostaria.

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"Dar adeus a quem amo e me acostumar a não ter mais ao meu lado a minha razão de vida, seu amor repleto de carinho, humor único e sua cumplicidade levará tempo. Queria uns minutos a mais de troca de olhares. Alguns dias a mais para brincarmos com a nossa filhota, Cacau!", começou a viúva.

Me pego esperando você me dizer: 'Márcia, amor, bom dia! Olha que lindo o mar hoje'. Apesar de saber que este é um destino inevitável para todos nós, para mim a constatação que esse momento chegou é o sentimento de um espaço vazio, de ausência, que me pressiona o peito.

Apesar disso, a empresária deu espaço a um outro sentimento: o de gratidão. "Recebemos milhões de mensagens de afeição e solidariedade, que encheram os nossos corações de conforto e paz. Quero agradecer a todos os fãs que ainda prestam suas homenagens até agora. Também ao Santos Futebol Clube e a cidade de Santos, que nos acolheu tão bem neste momento tão desafiador", acrescentou.

Por fim, ela destacou a cumplicidade de sua relação e a admiração que os fãs sentiam por ele. "Dividir a vida com Edson foi viver uma história real de um amor único. Dividir o amor de Pelé com vocês também. Este amor nunca morrerá e continuará entre nós. Eternamente". A empresária assinou a carta, que foi publicada também em inglês.

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