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MÃE DE PAULO GUSTAVO

Dona Déa vai às lágrimas e faz apelo às mães de pessoas LGBTQIA+: 'Aceite'

REPRODUÇÃO/YOUTUBE

Dona Déa chorando na bancada do podcast Quem Pode, Pod

Déa Lúcia caiu no choro ao enviar recado às mães de pessoas LGBTQIA+ no podcast Quem Pode, Pod

REDAÇÃO

redacao@noticiasdatv.com

Publicado em 10/5/2023 - 8h56

Déa Lúcia não conseguiu conter as lágrimas ao mandar um recado para as mães de pessoas da comunidade LGBTQIA+ durante entrevista ao podcast Quem Pode, Pod, de Giovanna Ewbank e Fernanda Paes Leme. A mãe de Paulo Gustavo (1978-2021) falou sobre a importância de aceitar os filhos como eles são e detalhou a dor da perda do humorista, vítima da Covid-19.

"Eu amei e protegi meus filhos de tudo, e mesmo assim, a vida é isso. A gente vem e a gente vai", começou a veterana, que também é mãe de Ju Amaral.

"Então, aquelas mães que ainda estão com seus filhos perto: ame, proteja seus filhos. Não escorrace eles, por favor. Vocês não sabem a dor que é a perda de um filho. É muito triste, gente", completou.

O único recado que eu dou para as mães é esse. Abrace seus filhos, aceite eles como eles são. Ninguém muda ninguém, não consegue, isso não existe. Então aceite seus filhos. É gay, é lésbica, é trans, é não sei o que --porque tem várias coisas que eu me perco. Aceite seus filhos. Ame seus filhos, porque a única coisa que vale na vida não é roupa bonita, não é cabelo bonito, não é maquiagem bonita. Nada disso. É o amor. 

Dona Déa aproveitou para fazer um apelo direto às mães que são religiosas e preconceituosas com seus filhos.

"Eu falei isso na televisão e vou repetir aqui: Jesus deixou dois ensinamentos para a gente. Amar a Deus sobre todas as coisas e amar o seu próximo como a si mesmo. Se você não ama o seu próximo, você não ama a Deus. É falso, é mentiroso. Não entre na igreja, ajoelhe e peça para mudar o seu filho. Ame o seu filho. Pelo amor de Deus", implorou.

A mãe do comediante também confessou às apresentadoras que nem sempre consegue manter seu alto astral e que sempre sofrerá com a partida do filho.

"Quando as pessoas me falam que eu tenho força, respondo que não tenho força. Eu tenho fé. A fé é que me ajuda a ficar em pé e no meu trabalho. O meu trabalho não é só no Luciano [Huck, no Domingão]. Mas o trabalho em casa, o fato de eu ir ao mercado. Sou a gestora da minha família, vejo meus netos. Eu sofro, estou aqui falando e rindo, mas sofro", admitiu.

Déa ainda refletiu sobre a morte de Paulo Gustavo e tudo o que ele foi capaz de proporcionar a ela. "Quem disse que a lei natural é o mais velho morrer? Não tem isso, não está escrito isso. É difícil. A maior perda de uma mãe é perder um filho."

"Mas quem disse que eu teria que ir na frente? Eu gostaria. Se perguntassem para mim: 'ele ou a senhora?'. Eu, com certeza. Até porque, ele tinha uma alegria de viver. Outro dia eu ouvi uma frase assim: 'você serviu de escada para o Paulo Gustavo e agora ele serve de escada para você'."

Assista à participação completa de Déa Lúcia no Quem Pode, Pod:


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