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JUSTIÇA

Cuba Gooding Jr. assume culpa por assediar mulher à força em boate de NY

REPRODUÇÃO/INSTAGRAM

Ator Cuba Gooding Jr. posa para câmera em um jardim

Cuba Gooding Jr. se declarou culpado em caso de assédio sexual por comportamento impróprio

REDAÇÃO

redacao@noticiasdatv.com

Publicado em 13/4/2022 - 21h26

Cuba Gooding Jr. assumiu nesta quarta-feira (13) ser culpado de uma das três acusações de assediar à força mulheres em boates de Nova York, entre 2018 e 2019. A confissão de culpa acontece quase três anos depois de o ator de 54 anos ser preso após ser denunciado pelas vítimas de assédio sexual. Nesse período, o processo sofreu vários atrasos enquanto seus advogados tentavam reduzir ou exonerar as acusações.

De acordo com a Associated Press, o astro disse ao juiz que "beijou a garçonete nos lábios" sem consentimento na boate Lavo em Nova York, em 2018. Ainda segundo a publicação, o acordo judicial atual de Gooding não exige prisão. Se ele se aconselhar por seis meses, pode retirar a alegação de contravenção e se declarar culpado de uma violação menor de assédio.

Em junho de 2019, o ator foi preso depois que uma mulher de 29 anos disse à polícia que ele apertou seu seio sem o consentimento dela no Magic Hour Rooftop Bar & Lounge, perto da Times Square, também em Nova York. Ele foi acusado de toque forçado e abuso sexual em terceiro grau.

Meses depois, segundo a AP, Gooding foi acusado em dois casos adicionais, quando duas mulheres se apresentaram para acusá-lo de abuso. Nelas, as vítimas afirmaram que o ator havia beliscado as nádegas de uma delas e teria feito comentários sexualmente sugestivos, além de tê-las tocado à força.

O juiz decidiu que, se o caso Gooding fosse a julgamento, os promotores poderiam ter chamado mais duas mulheres para testemunhar sobre suas alegações de que o ator também as violou. Essas mulheres, cujas queixas não resultaram em acusações criminais, estavam entre outras 19 acusadoras que os promotores procuravam chamar como testemunhas.

Gooding já havia se declarado inocente de seis acusações de contravenção e negou todas as alegações de irregularidades. Além desse processo, o ator também enfrenta uma ação civil, desde agosto de 2020, por supostamente estuprar uma mulher em um quarto de hotel em Nova York, em 2013. 

Segundo a Associated Press, os advogados do artista afirmaram que os promotores, imbuídos do movimento #MeToo, estão tentando transformar "gestos comuns" ou mal-entendidos em crimes.


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