TIPO B
REPRODUÇÃO/BAND
O apresentador Fausto Silva; ele tem sangue B-, compartilhado por cerca de 10% da população
REDAÇÃO
Publicado em 28/8/2023 - 21h10
Atualizado em 28/8/2023 - 21h14
Fausto Silva, que passou por um transplante de coração na tarde de domingo (27), contou com um "empurrãozinho" da sorte. Afinal, o apresentador tem um tipo de sangue raro no Brasil --o B-- compartilhado por apenas 10% da população. Os tipos A e O juntos abrangem 87% dos brasileiros. "É mais raro ter doação", explicou Daniela Salomão, coordenadora do Sistema Nacional de Transplantes.
Daniela deu detalhes sobre como funciona o sistema em entrevista à BandNews na tarde desta segunda (28). "São vários critérios técnicos que a gente utiliza dentro desse sistema informatizado que vai fazer com que esse órgão chegue ao receptor. Se a gente rodar três listas ao longo do dia, as três vão ser diferentes porque os critérios mudam", pontuou.
"É importante ressaltar que é um sistema auditável. Qualquer coisa a gente consegue identificar quem mexeu e quando mexeu. É um sistema que utiliza critérios iguais para toda população brasileira, independente de região, de status social ou de conta bancária", acrescentou.
Daniela disse que o padrão é que os órgãos fiquem dentro dos próprios estados dadas as dificuldades logísticas dentro de um país do tamanho do Brasil:
Quanto menor o tempo para o órgão chegar até o paciente, melhores são os resultados. A doação de um estado fica em um estado, obedecendo a todos os critérios técnicos, como tipagem sanguínea, tamanho, peso. A gente busca proporcionar o melhor órgão possível.
Sobre Faustão, Daniela admitiu que o marido de Luciana Cardoso "teve sorte" por conta do tipo sanguíneo:
A tipagem sanguínea dele não é a mais comum no nosso país, a fila do O é maior. A fila do B é menor, é mais raro ter doação. Neste ano, dois pacientes fizeram o mesmo transplante com menos de 30 dias. É uma lista muito dinâmica. Pacientes melhoram, pioram.
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