Cirurgia de filha aos dois meses abala Thaila Ayala: 'Cada segundo doía'

Thaila Ayala publicou nesta quarta (12) um relato sobre a sua apreensão com a cirurgia da filha, Tereza, de apenas dois meses. A bebê, que nasceu com uma má-formação no coração, precisou passar por uma cirurgia. A atriz, que é casada com o ator Renato Góes, assumiu que até tentou manter a calma –mas ficou absolutamente abalada com os riscos, ainda que mínimos, do procedimento.

A influenciadora, que também é mãe de Bento, de dois anos, compartilhou a experiência em seu perfil oficial no Instagram. "Nada te prepara para esse dia, para esse momento. A caminho da cirurgia, de entregar minha filha sem saber se receberia ela de volta", escreveu.

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"Eu confesso que cheguei até o dia da cirurgia bem forte, firme, muito confiante. Minha irmã um dia falou: 'você deve estar numa agonia só, né?'. E eu respondi, do fundo do meu coração: 'Quem crê em Deus não vive em agonia'. Era exatamente assim que eu estava me sentindo", acrescentou.

Segundo Thaila, ela mudou completamente de estado de espírito na noite anterior à operação, que poderia "ser a última" ao lado de Tereza:

Cada segundo doía demais. Nunca senti tanta vontade de parar o tempo. Eu sabia de todo meu coração que Deus estava cuidando de tudo. Mas, e se a vontade de Deus não fosse a mesma que a minha? Eu sabia que ele estava do meu lado a cada segundo. Eu sentia o seu abraço apertado, ouvia a sua voz dizendo: 'Eu estou aqui, sou teu pai, desamparada você não está. Confia'.

"Mas se o que ele quisesse para mim não fosse exatamente o que eu precisava, que era a cura da minha filha? Ainda sim eu ouvia ele dizer: 'Você será meu testemunho, e Tereza também'. Mas confesso que quando o sol amanheceu e a hora se aproximou, o medo arrombou a porta da minha alma e gelou tudo por dentro", seguiu.

Thaila confessou que sentiu desespero quando a filha foi para a sala de cirurgia, rogando para que Deus seguisse com ela a partir dali:

Me deixaram ficar até ela apagar, colocaram a máscara de gás no rostinho dela, e ela tentando se soltar olhando para mim como quem pede: 'Socorro, mãe, me ajuda". Foi quando eu fui ao ouvido dela e cantei: 'Um dia gatinha manhosa eu prendo você no meu coração", que é a música que a gente canta desde que ela nasceu.

"Ela acalmou e deixou ser anestesiada. Eu vi os olhinhos dela se fecharem. Ali meu mundo parou. Eu tive que ser carregada literalmente para fora da sala, era impossível deixá-la lá. E foram as horas mais densas da história", finalizou a artista.