Casada com ex-mulher de Jô Soares, Zélia Duncan sentia ciúme do apresentador

A cantora Zélia Duncan teve que superar o ciúme para conviver com Jô Soares (1938-2022). Casada com a ex-mulher do apresentador, Flavia Pedras, ela revelou no documentário Um Beijo do Gordo que ficava incomodada com a relação próxima dos dois. No entanto, bastou começar a conviver com ele pessoalmente para que praticamente se apaixonasse pelo humorista. "Foi muito libertador", afirmou.

Flavia se relacionou com Jô entre 1987 e 1998. Na sequência, ela engatou um romance com Zélia Duncan. Ela, porém, mantinha uma ótima relação de amizade com o comunicador, o que incomodou a cantora durante meses.

"Quando eu falei que estava namorando a Zélia. eu já tinha namorado outras mulheres antes. Ele falou: 'Jura?'. E eu disse: 'É o seguinte, ela está com ciúmes. Ela está grilada com a nossa história. Queria que ela perdesse o grilo. Vamos trazer ela?'", contou no documentário.

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"Ele falou: 'Claro, traz ela aqui'. E ele foi um príncipe com ela. Ela, que já gostava dele, ficou desarmada. Para ele, era ótimo, era uma pessoa nova para ele contar histórias. E ela adorava", pontuou.

Zélia só foi começar a conviver com o humorista depois de sete meses de namoro com Flavia. Ela assumiu o desconforto, mas alegou que teve uma relação de amizade com Jô Soares depois que o conheceu a fundo. 

"A partir do momento em que Flavia conseguiu me inserir de alguma maneira, eu relaxei completamente", confessou. "Eu não conseguia disfrutar da relação [antes]. Foi muito libertador", complementou.

"Chegou uma hora que eu brincava com ele e falava: 'Somos um trisal, né, Jô?'. Ele ria, adorava, brincava com isso. Acho que foi mesmo um aprendizado bem interessante de nós três, de como lidar com isso. E chegamos em um lugar bem legal", admitiu a cantora.

Em entrevistas anteriores, Zélia contou que os três até passavam o Natal juntos. "Ela tinha o hábito de todo o domingo estar com Jô para ver um filme, e eles se cuidavam. E quando você chega, é engraçado, porque você está junto o tempo todo e, de repente, ela fica com ele 48 horas vendo um filme", soltou em entrevista ao podcast Desculpa Alguma Coisa.

"No começo, foi difícil para mim. Mas isso se transformou de um jeito. Aí veio a pandemia. Ele só via a gente, praticamente. A gente conviveu muito, ainda bem. Passamos Natal, eu. ele e ela, uns três Natais juntos", afirmou.

"A gente ria muito juntos, víamos filmes, e tive todo esse privilégio. Fiquei até o fim mesmo. E, no final, estávamos lá, eu, ela o Dráuzio [Varella] e Carlos Jardim, que é outro médico. A nossa convivência foi incrível. Ele me chamava de Zezé", finalizou.