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CACAU PROTÁSIO

Atriz rebate acusações de roteiristas do Vai que Cola: 'Não tenho poder de demitir'

REPRODUÇÃO/MULTISHOW

Cacau Protásio com expressão séria no Vai que Cola

Cacau Protásio interpreta Terezinha no Vai que Cola; atriz se defendeu de acusações de equipe

REDAÇÃO

redacao@noticiasdatv.com

Publicado em 24/8/2023 - 8h03

Após roteiristas do Vai que Cola denunciarem violência psicológica e reclamarem das críticas dos atores e atrizes ao texto, Cacau Protásio decidiu se manifestar nas redes sociais. A comediante rebateu as acusações de que poderia ter influenciado na demissão de profissionais responsáveis pelo desenvolvimento dos episódios.

"Sou funcionária da Globo há mais de 11 anos, sendo 11 temporadas do Vai que Cola. Como qualquer outro funcionário da empresa, eu não tenho o poder de demitir nem de admitir ninguém. A Globo e o Multishow são duas empresas grandes, e só elas podem tomar qualquer decisão em relação ao assunto", escreveu a intérprete de Terezinha no humorístico.

"Eu jamais 'tirei trabalho' de ninguém. Pelo contrário, além de atriz, sou empresária e emprego diversos funcionários em minhas lojas. Quem convive comigo sabe o quanto eu respeito e trato todos que estão a minha volta com igualdade e muito respeito", afirmou na legenda da postagem no Instagram.

Eu lamento muito pelas demissão de qualquer pessoa. E eu, Cacau Protásio, repito aqui: não tenho poder e direito de pedir a demissão de alguém, pois sou funcionária da emissora.

"Em uma produção, cada peça exerce sua função e seu papel. No caso específico dos roteiros, recebemos antes das gravações, e neles não constam os nomes dos autores de cada episódio. É normal que ocorram adaptações por parte dos atores, para que possam ficar dentro da nossa embocadura", explicou a artista.

"Sei que vão me amar e vão me odiar, obrigada pelo amor e carinho daqueles que me amam. Eu respeito as pessoas que eu não agrado. PS: eu não vou aceitar agressões aqui na minha página!", encerrou ela.

Nos Stories do Instagram, a atriz ainda publicou uma frase sem explicar se há relação com o climão nos bastidores do programa. "Como é que a gente não gosta de uma pessoa que a gente não conhece e não convive?", alfinetou.

Entenda o caso

Os roteiristas apresentaram uma carta para toda a equipe do humorístico na qual denunciaram violência psicológica. Os casos teriam começado com críticas dos intérpretes ao texto, mas se tornaram abusos que têm prejudicado o ambiente de trabalho.

Na carta, os profissionais criticaram a atitude do elenco do Vai que Cola. Eles disseram que a demissão de André Gabeh, que aconteceu no início do mês, teria sido uma "perseguição" por parte de atores insatisfeitos com o roteiro.

Outro escritor revelou que optou por pedir demissão do programa a continuar lidando com o assédio moral. Uma fonte que preferiu não se identificar confirmou a veracidade da carta. Já Gabeh concedeu uma breve afirmação sobre o assunto. "Isso tudo está me deixando muito impressionado. Preciso organizar minha cabeça um pouco", disse ele.

Após a repercussão da carta, Daniel Porto criticou o elenco do programa e acusou os atores do humorístico de praticarem assédio moral contra os profissionais responsáveis pelo desenvolvimento dos episódios. Em desabafo no Linkedin, ele ainda reclamou do excesso de trabalho dado pela Globo e pelo Multishow e revelou ter desenvolvido síndrome de burnout e depressão.

Apesar das acusações, o Notícias da TV descobriu que o clima tenso nos bastidores não prejudicará as próximas temporadas da série. O 11º ano já está em gravação, e o canal está satisfeito com os índices de audiência. 

Em nota enviada ao Notícias da TV, o Multishow afirmou que está acompanhando o caso com atenção. "Desde que tomaram conhecimento da situação, a produtora Fábrica, responsável pela produção, e as equipes da Globo responsáveis pelo conteúdo deram início a um processo de escuta com as lideranças criativas do programa, com o elenco e com os profissionais que relataram supostas situações de abuso", informou o canal.

"O Código de Ética da Globo estabelece que situações de discriminação e assédio não são toleradas. Quando denúncias desta natureza chegam ao conhecimento do canal, elas são devidamente apuradas e, conforme o caso, são feitos ajustes de processos e outras medidas corretivas", explicou.


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