PAT DE CARA E CORAGEM
REPRODUÇÃO/INSTAGRAM
Paolla Oliveira namora há um ano o cantor Diogo Nogueira, que já tem um filho de outra relação
Publicado em 11/8/2022 - 21h16
Paolla Oliveira confessou o desejo de ser mãe. Aos 40 anos, a atriz chegou a congelar os óvulos, a fim se resguardá-los para o momento em que quisesse concretizar o sonho. Após gravar o filme Papai é Pop, em que aparece grávida, e dar vida a uma mãe de dois em Cara e Coragem, a ideia da maternidade parece estar mais próxima. "Não é distante", disse.
"Passa pela cabeça, ainda mais estando com tantas crianças maravilhosas no set, estando com pais e mães tão especiais como eu estive. Não tem como a gente não pensar nisso. Não tenho planos, mas de verdade me atravessou de uma maneira muito especial. A maternidade, com seus desafios e seus aprendizados, não é distante. Ela está por aqui", explicou a atriz em conversa com o portal F5.
No filme, em que contracena com Lázaro Ramos, a personagem Elisa se torna mãe de primeira viagem. Por isso, o diretor Caito Ortiz gostou da ideia de ter Paolla no papel, já que ela também nunca passou pela experiência
"Foi uma descoberta o tempo todo", resumiu a artista, que namora há um ano o sambista Diogo Nogueira, de 41 anos, que já tem um filho de outro relacionamento --Davi Nogueira.
Sobre o filme, Paolla explicou que buscou referências profissionais, para além de simplesmente conversar com mães.
"Eu fui pegando histórias, realidades, vivências, para fazer aquilo ser real. O que estava escrito ali [no roteiro] eu sei que foi muito pesquisado, a gente sabe que aquelas situações [relacionadas à maternidade] acontecem, mas é bom quando você dá um pulinho na realidade", continuou a atriz.
Paolla admitiu ainda que chegou a questionar médicos sobre a sensação de estar gestando uma vida. "Eu perguntei para a minha médica se podia tomar uma taça de vinho, como tem no filme. Também conversei com obstetras para saber como era, aonde doía a barriga", contou.
Paolla revelou ter congelado os óvulos aos 35 anos, quando sua médica indicou por causa do estresse que carregava. Em conversa com a revista Vogue, a atriz destacou que ser mãe, embora não seja algo que esteja em seus planos imediatos, é uma realidade que pretende concretizar.
"A maternidade faz parte do meu futuro. Fiz o congelamento de óvulos porque eu gostaria de ter a escolha, a possibilidade. Fazer esse filme foi muito importante para mim porque consegui encontrar uma maternidade que realmente me faz mais sentido do que a que eu via. Retratando isso, eu pude me aproximar mais desse tema", contou.
"As restrições femininas diante da maternidade são inúmeras e são impostas por uma classe que não vive isso. Eu acho que nunca fiz essa comparação, mas é uma questão e o filme pontua sobre o tabu da mulher perder a sua produtividade", acrescentou.
Além da maternidade como consequência de uma gravidez, Paolla também lembrou que ser mãe também pode acontecer por outros meios, como a adoção. Ela destacou que ambos os métodos são possibilidades.
"Assim como a gente fala de maternidade hoje em dia, que bom que falamos também sobre a adoção e outras maneiras de construir uma família e se relacionar com filhos (...) São questões que a gente precisa pensar e se colocar no lugar até mesmo para emitir uma opinião", observou ela.
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