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Após atacar Renata Vasconcellos, Bolsonaro presta solidariedade por atentado

FOTOS: REPRODUÇÃO/INSTAGRAM

Montagem com imagens de Jair Bolsonaro e Renata Vasconcellos

Jair Bolsonaro deixou as diferenças de lado e prestou solidariedade a Renata Vasconcellos

REDAÇÃO

Publicado em 10/6/2020 - 20h29

Após atacar Renata Vasconcellos em coletiva de imprensa, Jair Bolsonaro deixou as diferenças de lado e prestou solidariedade publicamente à apresentadora do Jornal Nacional e à repórter Marina Araújo. O presidente usou seu Twitter para lamentar a invasão de um homem à sede da Rede Globo, que manteve uma das jornalistas como refém.

"Presto solidariedade às jornalistas Marina Araújo e Renata Vasconcellos, que foram alvos desse atentado covarde e inaceitável. Que o caso seja apurado brevemente e o autor punido com o rigor da lei!", escreveu.

Bolsonaro vê a Globo e os apresentadores do Jornal Nacional como seus rivais. Em maio, após a divulgação do vídeo da reunião ministerial, o presidente concedeu uma entrevista a jornalistas que o aguardavam no Palácio do Alvorada e chamou Renata Vasconcellos de "freira arrependida", e se referiu à emissora como "TV Funerária", por dar bastante espaço aos impactos da pandemia do novo coronavírus no país.

Após a publicação, muitos de seus seguidores se manifestaram. Alguns não entenderam o texto e chegaram a questionar se seu perfil havia sido hackeado. Confira o post de Bolsonaro no Twitter:

Entenda o caso

Um homem armado com uma faca invadiu o prédio da Globo no Jardim Botânico, Rio de Janeiro, onde está a central de Jornalismo, imobilizou a jornalista Marina Araújo e a fez de refém na tarde desta quarta-feira (10).

Ao Notícias da TV, a emissora informou que o caso já havia sido solucionado por volta das 16h20 e que a funcionária está bem. A intenção do invasor era falar com a jornalista Renata Vasconcellos, que faz 48 anos hoje.

"Na tarde desta quarta-feira, um homem invadiu a sede da TV Globo, no Jardim Botânico, portando uma faca. Ele fez a repórter Marina Araújo refém. A segurança da Globo rapidamente agiu, isolou o local e chamou a PM. O comandante do 23° Batalhão da corporação, coronel Heitor Henrique Pereira, compareceu rapidamente à emissora e conduziu a negociação", disse a equipe de Comunicação da Globo.

A emissora afirmou que Marina permaneceu imobilizada pelo invasor durante alguns minutos, mas que a jornalista não sofreu nenhum tipo de ferimento e tampouco se machucou no período em que ficou como refém. O rapaz somente a liberou quando Renata surgiu no local. Ela compareceu à cena do crime por orientação do comandante Heitor Pereira, que conduziu a operação.

Leia na íntegra a nota enviada pela Comunicação da Globo sobre o ocorrido em sua sede no Rio de Janeiro:

"Na tarde desta quarta-feira, um homem invadiu a sede da TV Globo, no Jardim Botânico, portando uma faca. Ele fez a repórter Marina Araújo refém. A segurança da Globo rapidamente agiu, isolou o local e chamou a PM. O comandante do 23° batalhão da corporação, coronel Heitor Henrique Pereira, compareceu rapidamente à emissora e conduziu a negociação."

"O homem, que ameaçava a jornalista, liberou a repórter após alguns minutos. Marina e todos os funcionários que estavam no local não se feriram e passam bem. A Globo repudia com veemência todo tipo de violência. Foi obra de alguém com distúrbios mentais, sem nenhuma conotação política. Um homem que exigia ver a jornalista Renata Vasconcellos."

"Seguindo instruções do comandante Heitor, Renata compareceu ao local onde estava Marina e o invasor. Tão logo ele a viu, largou a faca e libertou Marina. Foi preso imediatamente. A TV Globo agradece à PM, ao coronel Heitor e a todos os policiais, cuja condução foi exemplar."

"Marina se comportou com coragem, serenidade e firmeza, sendo fundamental para o desfecho da situação. Renata foi corajosa, desprendida, solidária e absolutamente imprescindível para que tudo acabasse bem. As duas profissionais estão bem. E foram recebidas pelos colegas com carinho e emoção."

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