FORA DA LEI
REPRODUÇÃO/TV GLOBO
Vanderson Brito, do BBB19, e Laércio de Moura, do BBB16; ambos foram expulsos por atos cometidos fora do reality
PAOLA ZANON
Publicado em 13/1/2020 - 5h31
O Big Brother Brasil tem em seu currículo uma boa lista de ex-participantes que já foram investigados pela polícia --e até mesmo presos. Alguns foram denunciados por ações praticadas dentro do próprio programa, enquanto outros tiveram seus passados conturbados expostos depois que entraram na casa mais vigiada do Brasil.
Intolerância religiosa, pedofilia e até estupro foram alguns dos motivos que levaram as autoridades a abrirem inquéritos investigativos contra ex-BBBs. Inocentados ou condenados, nenhum deles deixou de ser uma polêmica entre o público, que reprovou suas atitudes. Por outro lado, uma parte dos telespectadores da Globo decidiu ignorar casos que não geraram expulsão.
Paula von Sperling, por exemplo, não foi expulsa por suas falas polêmicas sobre umbanda. Levar o prêmio de R$ 1,5 milhão, porém, não a livrou das denúncias, e ela acabou na mira da polícia. O Notícias da TV separou uma lista de outros ex-participantes que também já passaram por investigações após denúncias. Confira:
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Daniel Echaniz foi expulso por suspeita de estupro contra Monique Amin dentro do programa
Internautas acusaram o Daniel Echaniz de estuprar Monique Amin. Na transmissão 24 horas, o modelo foi flagrado fazendo alguns movimentos embaixo do edredom enquanto ela parecia dormir. O casal havia trocado beijos durante a festa que antecedeu as carícias. Depois de muita pressão do público, a produção do reality show decidiu tomar uma atitude.
Monique foi chamada ao confessionário e questionada se havia sofrido alguma violação por parte de Echaniz, mas negou. Mesmo assim, após as imagens serem analisadas, o modelo acabou expulso e uma investigação foi aberta assim que ele deixou a casa. Após novo depoimento de Monique, Daniel foi inocentado.
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Laércio de Moura foi eliminado do BBB e investigado pela polícia após denúncia por pedofilia
Acima dos 50 anos, Laércio de Moura entrou na 16ª edição pagando de descolado com suas tatuagens e barba azul. Depois de um tempo, se complicou sozinho ao dizer que gostava de se relacionar com garotas mais novas. Denúncias de estupro e pedofilia já haviam surgido nas redes sociais, mas após a confirmação do próprio brother, o público o eliminou em um paredão.
As investigações policiais começaram meses depois de sua saída do reality, e foi concluído que ele era realmente culpado das acusações. Sua aparição em rede nacional saiu pela culatra e ele acabou condenado por estupro de vulnerável. Cumpre pena de 12 anos na Casa de Custódia de Curitiba, no Paraná.
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Marcos Harter foi expulso do programa por agredir Emilly Araújo dentro do confinamento
Marcos Harter foi expulso por agressão física contra Emilly Araújo, com quem tinha uma relação conturbada, cheia de discussões. O público já pedia a intervenção da polícia por violência psicológica, mas para agir era necessária a denúncia da própria vítima. A situação mudou quando ela declarou estar fisicamente machucada.
A polícia abriu um inquérito, ouviu as duas partes, e o programa concordou em retirar o médico da edição. Após investigações, Marcos foi declarado inocente, mesmo com indícios da agressão e marcas no corpo da ex-namorada.
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Vanderson Brito foi denunciado por suas ex-alunas, e a polícia investigou possíveis estupros
Assim que foi anunciado no elenco de 2019, o professor Vanderson Brito recebeu acusações de estupro e assédio nas redes sociais, feitas por várias ex-alunas e uma ex-namorada, que alegou ter sido agredida. Com um grande volume de denúncias, a Globo começou a analisar uma possível expulsão.
Três boletins de ocorrência foram registrados na Delegacia de Atendimento à Mulher de Rio Branco, no Acre. A polícia solicitou um depoimento de Vanderson, que foi obrigado a deixar a casa. Ao fim das investigações, ele acabou inocentado.
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Paula von Sperling soltou frases preconceituosas sobre umbanda e foi indiciada pela Decradi
Bacharel em Direito, Paula von Sperling foi indiciada pela Decradi (Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância) por preconceito e intolerância religiosa contra o colega de confinamento Rodrigo França. As investigações começaram antes do fim do programa e a polícia abriu um inquérito para investigar suas falas.
A campeã disse ter "medo" de Rodrigo por ele falar de Oxum, orixá que representa a beleza, o amor e a maternidade na Umbanda. O inquérito foi arquivado em outubro.
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