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IBOPE NACIONAL

Em dois meses, Globo perde o equivalente ao ibope de Band e RedeTV! somadas

REPRODUÇÃO/TV GLOBO

O personagem Crô (Marcelo Serrado) coloca as mãos no rosto em sinal de desespero em cena de Fina Estampa

Crô (Marcelo Serrado) em cena de Fina Estampa: sem novelas inéditas, Globo tem perdido audiência

REDAÇÃO

Publicado em 2/6/2020 - 13h18

Emissora com mais ganho de ibope na quarentena e que ainda ampliou a diferença para as principais concorrentes, a Globo entrou em tendência de queda no último mês. De acordo com dados do PNT (Painel Nacional de Televisão), que aponta a audiência das 15 principais regiões metropolitanas do país, a perda foi de 2,1 pontos de março para maio, o equivalente ao que registram Band e RedeTV! somadas.

Na média 24 horas (das 6h às 5h59), a líder registrou 12,3 pontos no mês passado e atraiu a audiência de 31,7% dos televisores ligados. Em março, primeiro mês de isolamento social, a média tinha sido de 14,4 pontos, com 36,2% de share. Nessa medição, a Band manteve 1,3 ponto e a RedeTV! ficou com 0,6 em ambos os meses.

a Record tomou a segunda colocação do SBT. Em março, a emissora de Silvio Santos ganhou de 4,9 x 4,8; em maio, perdeu de 4,4 x 4,3. No PNT, cada ponto representa 260.558 domicílios.

Em março e abril, além do número maior de pessoas em casa, a Globo tinha novelas inéditas em exibição e ainda estava na reta final do BBB20, o que turbinava a audiência do horário nobre.

Além disso, os últimos capítulos do fenômeno Avenida Brasil no Vale a Pena Ver de Novo também colaboraram para aumentar o ibope vespertino. O auge da líder na faixa do meio-dia às 17h59 foi em abril, quando registrou 16,7 pontos de média no PNT; em maio, caiu para 14,1.

Já no horário nobre, das 18h às 23h59, o melhor mês foi março, com 26,0 pontos --na ocasião, foram exibidos os capítulos finais da "primeira temporada" de Salve-se Quem Puder e Amor de Mãe, antes das gravações serem paralisadas. Sem BBB nem novelas inéditas, essa mesma faixa teve média de 22,9 no mês passado.

Apesar de as três principais emissoras registrarem queda de audiência, o número de TVs ligadas na média 24 horas não teve uma alteração drástica no período. Durante a quarentena, o auge aconteceu em abril, com 41%; em março, tinha sido de 40%; e em maio, o índice foi de 39%. Último mês completo antes do isolamento social, fevereiro fechou com 36% dos aparelhos sintonizados nessa medição.

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