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MUDANÇA DRÁSTICA

Compulsão alimentar: Entenda diagnóstico que fez Gominho emagrecer 50 kg

REPRODUÇÃO/INSTAGRAM

Foto mostra Gominho vestido com macacão branco

Gominho em foto publicada no Instagram; o apresentador passou por reeducação alimentar

GABRIELA RODRIGUES

gaby@noticiasdatv.com

Publicado em 19/4/2025 - 11h00

O apresentador Gominho emagreceu 50 quilos após lidar com episódios de compulsão alimentar. O quadro fez com que ele mudasse totalmente seu estilo de vida e a maneira de consumir alimentos. De acordo com o endocrinologista Renato Zilli, o diagnóstico é comum e precisa de tratamento. "Sem tratar a raiz emocional, a tendência é o ciclo se repetir", alerta. 

Em conversa com o Notícias da TV, o especialista explica quais são os gatilhos que podem desencadear a fome exacerbada. "Os mais comuns são estresse, dietas muito restritivas, ansiedade, depressão e sono ruim."

"A luz vermelha acende quando a pessoa percebe que está comendo sem fome real, escondido ou sente vergonha do que comeu. Se isso vira rotina e começa a impactar a saúde física ou mental, é um sinal claro de que precisa de ajuda", avisa. 

Segundo o médico, para tratar o quadro de compulsão alimentar não adianta apenas "fechar a boca"; é preciso integrar vários pilares, como propósito de vida, alimentação consciente, movimento (que nada mais é que a prática de exercícios físicos), criando uma conexão mente-corpo e sono.

A psicoterapia é a peça-chave, mas, muitas vezes, as pessoas precisam de medicação. Existe um tabu sobre o uso de antidepressivos, mas a compulsão alimentar pode estar associada à ansiedade e à depressão.

Além de mudar a alimentação, Gominho também faz uso do medicamento Mounjaro, uma caneta que viralizou nas redes sociais por ser utilizada para o tratamento da obesidade e diabetes tipo 2.

"Eu sempre falo: remédio sozinho não faz mágica --ele é uma ferramenta, não a solução. A transformação de verdade vem com mudança de comportamento", destaca Zilli, que ressalta que a caneta não é indicada para o uso de qualquer pessoa. 

O papel da psicoterapia

À reportagem, o psiquiatra e terapeuta cognitivo-comportamental Eduardo Perin explica que a busca pela psicoterapia é uma ferramenta bastante eficaz no controle do quadro de compulsão alimentar.

"É essencial. Medicamentos podem ajudar na saciedade e no controle da fome, mas não resolvem a causa emocional da compulsão", diz o profissional.

"⁠A psicoterapia ajuda a desenvolver habilidades de autorregulação emocional, a entender os gatilhos e padrões de pensamento que levam à compulsão e a ⁠construir uma relação mais saudável com a comida e com o corpo", completa. 

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